Muitos brasileiros estão se perguntando o porquê a predileção do presidente por um ministro "terrívelmente" evangélico para o STF. Por que não um "terrívelmente" católico? Simples. É um afago que Bolsonaro faz ao seu eleitorado evangélico.
Por que esse futuro ministro tem que ser "terrívelmente" evangélico? Por que não só evangélico ou só um competente magistrado com notável saber jurídico? Simples. Não trata-se apenas de uma questão jurídica e constitucional, mas de uma questão de fé, de costume conservador, que representa o pensamento médio dos evangélicos.
É o Estado laico pendendo para uma agenda teológico-doutrinária para combater via judiciário uma agenda liberal nos costumes, leia-se: o ativismo de Esquerda (política de gênero, agenda LGBT, política pró-aborto, ativismo globalista e ecológico).
A sociedade brasileira fez uma escolha por uma linha radical de Direita ou de Extrema Direita, dependendo de onde se olhe, e naturalmente uma agenda conservadora está a caminho. O fato é que esse balaio também traz uma outra agenda oculta inconfessável, a marcha do charlatanismo neo-pentecostal que transformou igrejas em empresas lucrativas que precisam de um Estado conivente para aumentar o seu império terrívelmente evangélico.
"Pois o SENHOR vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível... (Dt 10:17)
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