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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Natal e Suas Origens

Para todos os nossos amigos e visitantes do blog.
Feliz Natal! Merry Chritmas! Feliz Navidad!
“Os antigos romanos realizavam suas celebrações de fim de ano em honra à saturno, seu deus da colheita, e Mithra (deus-sol persa). Em 25 de dezembro de 274, o imperador romano Aureliano proclamou Mithra, o principal padroeiro do império. Esta data era considerada data de nascimento deste deus persa ”. The World Book Encyclopedia.
 
 “O natal não se encontrava entre as primitivas festas da igreja”. The Catholic Encyclopedia.

“A primeira menção da celebração do natal ocorreu em 336 d.C., num primitivo calendário romano”. The World Book Encyclopedia.

 
“O dia do nascimento de Jesus não pode ser determinado pelo N. T., nem, tampouco, por qualquer outra fonte. Os pais da igreja dos três primeiros séculos não falam de qualquer observância desta festa”. Encyclopedia of Biblical, Theological e Eclesiastical Literature, de Mcclintock e Strong.
Visto que o mês de dezembro é frio e chuvoso na Judéia esta não foi a data do nascimento de Jesus, a Enciclopédia Americana diz o seguinte a respeito do dia 25 de dezembro:
 
“Esta data não foi estabelecida no ocidente senão por volta de meados do quarto século e no Oriente, até cerca de um século depois. É impossível separar o natal de suas origens pagãs. 
A festa favorita dos romanos era a das saturnais, que começavam em 17 de dezembro e findavam com o aniversário do deus-sol Mithra (natalis solis invictus), em 25 de dezembro.
 No quarto século , autoridades da igreja de Roma decidiram que esta data seria um dia excelente para celebrar o nascimento de Jesus ”.
  By Wanderley Xavier

Para saber mais:
 The History of Christmas: Pagan Yule-Tide, Tree Worship and the Real Birthday of Jesus Christ.
A tale of two Christmas origins....
http://pastoralmeanderings.blogspot.com.br/2011/12/tale-of-two-christmas-origins.html

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Moisés não conheceu o Deus dos seus antepassados?


Conforme estas passagens (Gn 2:4; 4:26; 12:8; 15:2,8; 22:14-16; 26:25; 28:13;),  Deus já era conhecido como “Yahweh” muito antes do tempo de Moisés, mas...

No livro do Êxodo 3:13,14; Moisés demonstra não conhecer o nome do Deus dos seus antepassados, leia:
 
“Moisés disse a Deus: Eis que eu irei aos filhos de Israel e lhes direi: O Deus de vossos pais enviou-me a vós. Se eles me perguntarem: Qual é o seu nome? Que lhes hei de responder?”

É estranho, pois no Gênesis o nome Yahweh já aparece no original. E não foi ele quem escreveu o tal livro? Será?

Primeiro foi Moisés quem disse que não conhecia o nome do Deus de seus antepassados. Agora neste próximo versículo é o próprio Deus quem diz que não foi conhecido anteriormente pelo nome Yahweh. Leia:

Disse mais Deus a Moisés: Eu sou o Senhor. Apareci a Abraão, a Isaque e a Jacó, como o Deus todo-poderoso, mas pelo meu nome, o Senhor (Yahweh), não lhes fui conhecido(Ex 6:2-3;).

Nota: Como não foi conhecido pelo seu nome Yahweh se vimos anteriormente que no livro do Gênesis por várias vezes seu nome aparece no original?  Ou o Deus bíblico se esqueceu  ou quem escreveu o livro do Êxodo não leu os registros do Gênesis, pois no Gn 15:2,8; é Yahweh que se manifesta a Abraão e no Gn 28:13; á Jacó. O fato de Moisés não ter conhecido o Deus dos seus ancestrais é porque certamente  não foi o autor dos textos a ele imputados. Confusos estes versículos, não!

terça-feira, 30 de julho de 2013

A BÍBLIA é a pura palavra de um DEUS?





Se fosse deveria ser um livro que nenhum outro homem — ou grupo de homens — pudesse produzir.

Deveria conter a perfeição da filosofia.

Deveria estar totalmente de acordo com cada fato da natureza.

Não deveria conter erros em astronomia, geologia ou em quaisquer outros assuntos ou ciências.

Sua moral deveria ser a mais sublime e pura.

Suas leis e suas regras para controle de conduta deveriam ser justas, sábias, perfeitas e perfeitamente adequadas aos fins visados.

Deveria estar repleto de inteligência, de justiça, de pureza, de honestidade, de clemência e de espírito de liberdade.

Deveria opor-se à contenda, à guerra, à escravidão, à cobiça, à ignorância, e à superstição.

Deveria desenvolver o intelecto e civilizar o coração.

Deveria satisfazer o coração dos mais ignorantes e dos  mais sábios.

O Velho Testamento satisfaz esses quesitos?

Há algo no Velho Testamento — na história, na teoria, na lei, na moral, na ciência — acima e além das ideias, das crenças, dos costumes e dos preconceitos de seus autores e dos povos entre os quais viveram?

Imaginavam que o sol viajava ao redor da Terra e que, parando-se o sol, o dia poderia ser prolongado.

Acreditavam que Adão e Eva foram os primeiros seres humanos; que haviam sido criados poucos anos antes deles — os hebreus —, e que eles próprios eram seus descendentes diretos.

Se há algo certo, é que os autores da Bíblia estavam enganados sobre a criação, a astronomia, a geologia; sobre as causas dos fenômenos, a origem do mal e as causas da morte.

Deve-se admitir que, se um Ser infinito é o autor da Bíblia, então deveria saber todas as ciências, todos os fatos, e estar acima de quaisquer erros.

Se, entretanto, existem erros, enganos, falsas teorias, mitos ignorantes e asneiras na Bíblia, então deve ter sido escrita por seres finitos; ou seja, por homens ignorantes e equivocados.

Nada poderia ser mais óbvio que isso. Por séculos a Igreja insistiu que a Bíblia era absolutamente veraz; que não continha quaisquer erros; que a história da criação era verdadeira; que sua astronomia e geologia estavam de acordo com os fatos; que os cientistas que discordavam do Velho Testamento eram infiéis e ateus.

Agora as coisas mudaram. Os cristãos educados admitem que os autores a Bíblia não eram inspirados em ciências. Agora dizem que Deus — ou Jeová — não inspirou os autores desse livro com a finalidade de instruir o mundo sobre astronomia, geologia ou qualquer ciência. 

Agora admitem que os homens inspirados que escreveram o Velho Testamento desconheciam totalmente qualquer ciência, e que escreveram sobre a Terra, as estrelas, o sol e a lua de acordo com a ignorância da época.

Foram necessários muitos séculos para forçar os teólogos a admitirem isso. Com relutância, cheios de malícia e ódio, os padres se retirarem de campo, deixando a vitória com a ciência.

Então tomaram outra posição. Declararam que os autores — ou os escritores — da Bíblia estavam inspirados sobre coisas espirituais e morais; que Jeová queria que seus filhos soubessem de sua vontade e de seu amor infinito; que Jeová, vendo seu povo corrompido, ignorante e depravado, desejou torná-lo compassivo, justo, sábio e espiritual, e que a inspiração da Bíblia reside nas ideias sobre leis, na religião que ensina e em suas ideias governamentais.

Esta é a questão agora:

A Bíblia está mais próxima da verdade em suas noções sobre justiça, piedade, moral ou religiosidade do que  está em suas noções sobre ciência?

 A Bíblia é moral?

Ela é misericordiosa?

Na guerra, os escolhidos de Deus ou os que se achavam, comandavam a destruição e o massacre de cidades inteiras só porque seus habitantes não professavam a mesma fé.

Suas leis são inspiradas?

 Na literatura mundial não há qualquer código de leis mais sangrento. A lei da vingança — da retaliação — era a lei de Jeová. Olho por olho, dente por dente, membro por membro.

 Ela é justa e racional?

A Bíblia contrapõe-se à tolerância religiosa — à liberdade religiosa. 

Todos que discordassem da maioria eram apedrejados até a morte. Investigar era um crime. Maridos eram ordenados a denunciar e ajudar no assassinato de suas esposas descrentes.

É inimiga da arte. “Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra”: esta foi a morte da arte. (cf. Êxodo 20:4).


A Bíblia é civilizada? 

Ela é filosófica?

Ensina que os pecados das pessoas podem ser transferidos a um animal — a um bode.

 Faz da maternidade uma ofensa que precisa ser compensada com uma oferenda.

Dar luz a um menino era mau, dar luz a uma menina era duas vezes mau. (cf. Levítico 12)

Um Deus civilizado sujaria seu altar com o sangue de bois, ovelhas e pombas? 

Transformaria seus sacerdotes em açougueiros?

 Deliciar-se-ia com o odor de carne queimando?

terça-feira, 26 de março de 2013

Páscoa - Festa da Fertilidade Pré-Cristã





Como já sabemos as datas do nascimento e morte de Jesus são imprecisas e a bem da verdade, por estratégia da Igreja  foram associadas às festividades já existentes há dezenas de séculos pelos povos do Oriente Médio e da Europa pré-cristã.

Para entender a existência de algumas festividades antigas é preciso que compreendamos que os antigos baseavam a sua vida no movimento dos astros (Sol, Lua, constelações). As festas eram parte de suas vidas e marcavam início de ciclos e estações.

Na astroteologia antiga o Sol e a Lua tinham status de divindade, cuja influência determinava a sobrevivência dos homens sobre a Terra. A maioria dos povos adotavam o calendário lunar, alguns o solar. Como a morte de Jesus foi atrelada a data deste festival (páscoa) pelo Cristianismo, sendo esta celebrada em data móvel lunar, portanto a morte do judeu mais famoso de todos em tempos também muda de data todos os anos. Simples, mas complexo, como podemos perceber ao longo deste estudo.

 No apêndice no final deste estudo  daremos uma definição precisa sobre vários tópicos necessários para a compreensão deste assunto.

Páscoa - do hebraico Pessach,  significa "passagem". Embora se acredita representar o momento da "ressurreição de Jesus Cristo" pelos cristãos, o festival da Páscoa existia em tempos pré-cristãos (inclusive muito antes). Festival que no início da Primavera celebrava a fertilidade da Terra e cuja divindade símbolo era Ishtar, a "deusa da Fertilidade". Sua data ocorria na primeira Lua cheia após o equinócio de primavera, no nosso caso, ela é celebrada no  Domingo após a primeira lua nova que segue o equinócio de Outono.



"Nos panteões politeístas da antiguidade em que habitualmente havia um rei ou chefe dos deuses, e também uma contrapartida do sexo feminino que era considerada como sua esposa. Uma das divindades mais importantes do antigo Oriente Próximo era chamada por vários nomes, como Ishtar, Athtar, Astarte, Astarote, Antit, e Anat. Esta deusa mãe sempre foi associada com a fertilidade humana. No decorrer do tempo, Maria tornou-se identificada com esta deusa-mãe antiga, ou talvez deve-se dizer que Maria estava prestes a suplantá-la." (Dr. Rolland E. Wolfe, professor de Literatura Bíblica na Case Western Reserve University).
 

Festas Relacionadas ao Sol e a Lua

Natal - Festa do nascimento do Sol no hemisfério norte. Data fixa no dia 21 de Dezembro, solstício de inverno. Baseada no calendário solar.

Páscoa - Festa da fertilidade no hemisfério norte, baseada no calendário lunar. 

Calendários Lunar - Surge entre os povos de vida nômade ou pastoril. Baseado nas fases da Lua, o dia começa com o pôr-do-sol. O ano é composto de 12 lunações de 29 dias e 12 horas (ou seja, meses de 29 e 30 dias intercalados), num total de 354 ou 355 dias. A defasagem de 11 dias em relação ao ano solar (365 dias) é corrigida pela inclusão de um mês extra periodicamente. Esse calendário precisa ser ajustado sistematicamente para que o início do ano corresponda sempre a uma lua nova (o mês lunar não é igual a um número inteiro de dias e os meses devem começar sempre com uma lua nova). Para que os meses compreendam números inteiros de dias, adota-se o emprego de meses alternados de 29 e 30 dias.

O mês lunar corresponde ao período de tempo entre duas lunações, cujo valor aproximado é de 29,5 dias. Lua leva cerca de 28 dias para dar a volta na Terra - e um ano, segundo esse calendário, teria apenas 354 dias, cerca de 11 dias e 6 horas a menos do que o tempo que nosso planeta leva para dar a volta no Sol.

Em 10 anos, mais de três meses! Com isso, o verão começaria um ano em dezembro e, dez anos depois, em setembro! As antigas civilizações que usavam o calendário lunar perceberam essa diferença, que era "consertada" adicionando-se alguns dias no final do ano.

Comparado ao ciclo solar, o mês lunar é móvel, percorrendo ao longo dos 33 anos todas as estações do ano.

Calendários Solar - Baseado no ano solar, que é o tempo real gasto pela Terra para completar uma volta completa ao redor do Sol (movimento de translação). O ano solar, também chamado de tropical, tem 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos.

Estabelece o ano de 365 dias, dividido em 12 meses. A soma das seis horas (arredondamento de 5h48m46s) que sobram a cada ano resulta no ano bissexto a cada quatro anos (6 horas x 4 = 24 horas, ou seja, um dia a mais em fevereiro). O calendário solar surge entre as populações agrícolas. O ano solar é o período de tempo decorrido para completar um ciclo de estações (primavera, verão, outono e inverno). O ano solar médio tem a duração de aproximadamente 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 47 segundos. Portanto o período de tempo que a Terra leva para contornar o Sol. A cada quatro anos, as horas extras acumuladas são reunidas no dia 29 de Fevereiro, formando o ano bissexto, ou seja, o ano com 366 dias.



Apêndice


Equinócio - A palavra equinócio significa "noite igual", ou seja, quando a duração do dia é a mesma da noite. Há uma intersecção da trajetória do Sol com a linha do Equador. Acontece aproximadamente nos dias 21 de março (equinócio de outono no hemisfério sul) e 23 de setembro (equinócio da primavera no hemisfério sul).


Solstício - A palavra solstício significa "Sol quieto", pois nesses dias o Sol alcança suas posições extremas nos pontos onde aparece e se oculta. Dá origem aos dias mais longos e mais curtos do ano. É o instante em que começa o verão ou o inverno. É o ponto em que o sol está mais distante do Equador. Situa-se nos dias 22 ou 23 de junho para maior declinação boreal (solstício de inverno no hemisfério sul) e 22 ou 23 e dezembro para maior declinação austral (solstício de verão no hemisfério sul). No hemisfério norte ocorre o contrário.

Mito Babilônio pascal - Esse festa celebra o retorno de Semíramis em sua forma reencarnada da deusa da primavera. Semiramis, a fundadora da Babilônia e de seus jardins suspensos. Subiu ao céu transformada em pomba, após entregar a coroa ao seu filho, Tamuz.  Mas a Páscoa não celebra a morte e ressureição de Jesus? Semiramis é uma deusa do panteão babilônico de milhares de anos antes do nascimento de Jesus. 


Percebe-se então, que essa "festa pagã" astro-teológica acontece de fato nessa data apenas no hemisfério norte. Ou seja, a "Páscoa" como tal, no hemisfério sul deveria acontecer em Setembro (Primavera no Hemisfério Sul). 


A "Sexta de Páscoa" (sexta-feira da paixão ou sexta feira santa) tem uma histórica relação com a terceira lua cheia a partir do início do ano. Isso esclarece porque é uma data "Astro-teológica".

quarta-feira, 20 de março de 2013

Jesus: Outros Segredos




Yeshua Hamashia significa Jesus Cristo, o Messias, e é um termo em aramaico. Aramaico era a língua falada por Jesus, e deu origem a diversos idiomas falados até hoje. Os judeus, principalmente em Israel, ainda utilizam bastante a palavra, e é possível encontrá-la no Novo Testamento, porém com uma ortografia diferente: Yeshu ha Notzri.

Yeshua Hamashia também pode ser escrita em hebraico,que é a língua sagrada dos judeus, a grafia é exatamente igual, e é muito parecida com o aramaico. O nome Yeshua é escrito também como Yehoshua, traduzido em português para Josué. Yeshua Hamashia também pode ser escrito como Yeshua Meshiach.
 
A afirmação de que Yeshua é realmente o nome original de Jesus tem sido muito debatida, pois era muito utilizada nas civilizações antigas, incluindo os gregos. Existem provas de que Jesus vivia em Israel, e falava aramaico, mas tirando o Novo Testamento, não existem outras provas.

Cristo (em grego), significa messias. Mashiash por sua vez significa "o ungido", sendo que no Antigo Testamento essa designação é usada exclusivamente para designar os reis judeus.

Jesus não nasceu numa manjedoura, nos primeiros textos cristãos é descrito nascendo numa gruta, o primeiro a usar o termo manjedoura, e montar presépio foi são francisco de assis, 1224.

Essa mudança pode estar relacionada a intenção de igualar a origem de Jesus com a dos milhares de famintos e maltrapilhos da idade média.

Ele também não era de origem humilde, como exposto pois descendia de linhagem real, seria no mínimo para os padrões de hoje da classe média.

Também não nasceu no dia 25 de dezembro, este era o dia do solstício de inverno, que foi adotado pela igreja católica para usurpar a data de comemoração do "natalis solis invicti", a grande e popular festa ao deus Mithra dos romanos.

"E CONHECEREIS A VERDADE E ESTÁ VÓS LIBERTARÁ" JOÃO 8:32;

Nada se cria, tudo se copia. Até na religião???

Mãe Isis com menino Hórus 3000 A.C., virou Virgem Maria com menino Jesus.

terça-feira, 19 de março de 2013

Em que dia Jesus nasceu mesmo?


 Um estudo geológico realizado por cientistas norte-americanos e alemães teria revelado um dos grandes mistérios da história judaico-cristã: a morte de Jesus Cristo.

Cruzando informações geológicas e astronômicas com textos biblícos e históricos, além de diferentes calendários, eles teriam encontrado a data 3 de abril do ano 33, como a mais provável para esse importante evento.

O pontapé inicial da pesquisa foi a revisão de dados do International Geology sobre as atividades sísmicas em um raio de 13 km de distância do Centro de Jerusalém, nas imediações do Mar Morto. A análise sísmica deve-se ao fato de ser citada a ocorrência de um terremoto após a crucificação do líder cristão no livro Evangelho de Mateus, capítulo 27.
Quem coordena os estudos é o geólogo Jefferson Williams do Supersonic Geophysical, em parceria com  pesquisadores do German Research Center of Geosciences.

 Eles também analisaram amostras de solo da praia Ein Gedi e detectaram indícios de dois terremotos nos primórdios da Era Cristã, sendo que um deles teria ocorrido entre os anos 26 a.C e 36 d.C.

Analisando também textos como os próprios evangelhos e as anotações do governador Tácito, além do calendário judaico e dados astronômicos, os pesquisadores acharam a data de 3 de abril de 33 d.C, como a mais provável para a morte de Cristo.

Um detalhe interessante e que já era conhecido há mais tempo é que ao contrário do que acredita no senso comum Jesus não teria nascido no ano 1 e sim no ano 4 a.C (embora haja pesquisadores que coloquem esse evento em datas situadas entre 6 a.C e  8 d.C) .  Isso significa dizer que, provavelmente, Jesus teria morrido aos 37 e não aos 33 anos.

A discrepância na data de nascimento de Cristo se deve ao fato de ter havido uma falha no cálculo de seu nascimento feito pelo monge Dionísio Exíguo,  no século VI, que situou o nascimento de Jesus em data diferente dos fatos históricos concomitantes citados nos evangelhos, tais como o reinado de Herodes.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Raízes Pagãs do Cristianismo - Parte II



Legado de Constantino

Constantino (Constantino I) foi imperador da parte ocidental do Império Romano, de 306 a 337 da era Cristã. Antes de seu governo, o cristianismo não era tolerado, e geralmente os cristãos tinha terras confiscadas pelos romanos, além de sofrer grande perseguição.

A partir de 312, Constantino tornou-se cristão, e, consequentemente, passou a tolerar as práticas religiosas cristãs. Seguindo o exemplo do imperador, muitos romanos acabaram se convertendo ao cristianismo. Tempos depois, esta seria a religião oficial do Império Romano.

 Como adorador de Mitra, cuja  crença  começa na Índia, chega na Pérsia e, posteriormente, no mundo romano. Na religião védica indiana, Mitra, cujos primeiros relatos vem de 1400 a.C., era o deus que mantinha o equilíbrio entre o bem e o Mal. Ele passa a integrar o panteão Zoroástrico Persa como o Deus Solar.
Quando Alexandre, o Grande venceu os exércitos de Dário III, rei da Pérsia, o mundo helenístico adota Mitra em sua mitologia. Mas quem era realmente esse deus que conquistou culturas tão diferentes?
Mitra era o deus do Bem, criador da Luz, em sua eterna luta contra o mal e as trevas. O culto ao deus, conhecido como Mitraísmo, acreditava em uma existência futura absolutamente espiritual e liberta da matéria. Seu símbolo era o touro*, usado em sacrifícios para a divindade.
Mas o que ele tem a ver com o Natal? A celebração do Natal cristão  surgiu em paralelo com as solenidades ao deus Mitra, cujo nascimento era comemorado no Solstício (inverno no hemisfério norte e verão no hemisfério sul). No calendário romano, esse evento acontecia exatamente em 25 de dezembro. Os romanos celebravam, na madrugada do dia 24, o "Nascimento do solis Invictus" como alusão ao alvorecer de um novo sol.
 Em cidades como Traveris, na Itália, foram encontradas figuras do pequeno Mitra e a semelhança com as representações cristãs do menino Jesus são incontestáveis. E, mais ainda: ele nasceu de uma virgem.
Ainda podemos associar o natal ao Yule, festa Wicca/Celta que retratava o nascimento da Criança-Sol.Durante a primeira grande expansão cristã, logo após a adesão do imperador Constantino, o catolicismo passa a adotar uma série de símbolos que já eram conhecidos por toda Europa e os adapta à sua crença nascente. 
A concepção virginal de longe não é  uma exclusividade dos cristãos: Ganesha, deus indú nascido assexuadamente a partir da poeira de Parvati, esposa de Shiva e o próprio Mitra, filho de Anahira.
Como era mais fácil adotar uma festa pagã já pronta do que idealizar toda uma simbologia para celebrar o Natal, os primeiros cristãos resolveram sincretizar essa festividade, transformando a data em uma celebração genuinamente cristã.(nunca na fé apostólica, mas sempre a de Constantino e seu cristianismo mitraico). O leitor mais atento já notou que o 25 de dezembro, em todas as religiões aqui citadas, celebra o nascimento de uma figura que simboliza o sol (luz) e combate as trevas. O Jesus de Constantino, o Mitra dos persas, Hórus dos egípcios, a Criança-Sol celta etc.
Meus amados a religião de Constantino foi fundada de uma maneira que pudesse unir todas as crenças da época, ele queria unir o povo para dominar, ele nunca se converteu a nada, mais sim formou uma religião para poder dominar , o povo. Mandou matar seu filho Crispo pela simples acusação da madrasta. Mandou sufocar no banho sua mulher Fausta. Estes e muitos outros crimes.
Foi esse homem que,(disse que viu um sinal no céu que lhe deu poder para matar) que trouxe ao Cristianismo elementos que até hoje o adornam.

http://sacudirselosdogmas.blogspot.com.br/2009/11/las-dos-caras-de-constantino.html