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sexta-feira, 29 de junho de 2012

História Mal Contada dos Anjos


Segue algumas  das mais complexas passagens, cuja origem é o livro de Enoch, que trata de forma mais ampla sobre a questão dos anjos caídos: 

“Quando naqueles dias os filhos do homem se multiplicaram, suas filhas nasceram elegantes e belas. E quando os anjos, os filhos do céu, contemplaram-nas ficaram enamorados, dizendo uns aos outros: Vamos, escolhamos para nós esposas entre a progênie dos homens para com elas gerarmos crianças.”  Gn 6:2-4; Enoch 7:1-2; 
  
O profeta Enoch, no livro que tem o seu nome, descreve claramente sua viagem interplanetária. No capítulo 19, verso 1 e 2 aparece uma menção sobre o fato acima:

“Então disse Uriel: Eis os anjos  que coabitaram com as mulheres  e que designaram seus líderes. E, sendo numerosos em aparência, fizeram os homens errarem, oferecendo sacrifícios aos demônios como a deuses”.  

No  livro “Os Segredos de Enoch”(18:1-3), uma explicação intrigante sobre a queda dos anjos:

“Os homens conduziram-me ao quinto céu e lá me deixaram. Contemplei um número infinito de soldados, chamados Grigori, semelhantes a seres humano, porém ainda maiores que os gigantes. Suas faces não tinham vida e o silêncio de suas bocas era perpétuo. Eles não executavam serviço nenhum no quinto céu. E eu disse aos que me acompanhavam: Por que são tão melancólicos e lacônicos estes homens? E eles me disseram: Estes são os Grigori, que com seu príncipe, Satanás (enganador), rejeitaram o Senhor da luz, juntamente com aqueles que estão aprisionados no segundo céu. E três deles desceram desde o trono do Senhor até a Terra, ao lugar chamado Ermon e quebraram seus votos, conhecendo as filhas dos homens, tomando-as como esposas e corrompendo a Terra com seus atos. E geraram gigantes, seres enormes e cruéis”.  
      
 O capítulo 8 do livro de Enoch  fala o que os nephilins ensinaram aos homens:

“Azazyel ensinou os homens a fabricar espadas, facas e escudos, ensinou-os a produzir espelhos, braceletes e ornamentos para as mulheres, a utilizar pintura para embelezar as sobrancelhas e pedras de todos os tipos e valores, a manusear toda sorte de corantes, fazendo todas estas coisas para alterar o mundo. A impiedade aumentou, a fornicação multiplicou-se e eles transgrediram e corromperam todo os seus caminhos. Amazarak ensinava todos os encantos e propriedades das raízes; Armers, ensinava feitiçarias. Barkayal ensinava observação das estrelas; Akibeel ensinava signos; e Asaradel ensinava sobre o movimento da lua.”  

Muitos textos bíblicos demonstram a corporeidade ou materialidade dos anjos. Mas quem seriam os anjos (malachim no hebraico = mensageiros, enviados), seres de outras dimensões ou de outros sistemas planetários?  É bom não esquecermos que em centenas de passagens na Bíblia o termo anjos é aplicado genericamente, sem nenhuma intenção do escriba de especificar seu grau de hierarquia. Lembro também que os textos bíblicos falam tanto de seres espirituais de dimensões elevadas como de seres interplanetários e os textos do livro de Enoch parece ter influenciado profundamente  os escribas da Bíblia. 

Enoch fez uma viagem interplanetária, ou seja, viajou em uma nave; o texto é claro quanto a isto, “Revelei-te todos os mistérios. Viste o sol, a lua e os que controlam as estrelas do céu, os que comandam suas operações, estações e movimentos” (Enoch 79:2;). 

A segunda parte deste livro conhecido como, “Os Segredos de Enoch”, também nos fala do ocorrido, “Aqueles homens me mostraram outro curso, o da lua...” e prossegue:

E aqueles dois homens me elevaram até o sétimo céu e lá contemplei uma grande luz e tropas impetuosas de poderosos arcanjos, forças incorpóreas, domínios, ordens, governantes, querubins, serafins e tronos”. (16:1; 20:1;)

Passagens bíblicas enigmáticas:

·         Andou Enoch com Deus; e já não era, porque Deus o tomou para si”. Gn 5:24;

·         Indo eles andando e falando, de repente um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro e Elias subiu ao céu num redemoinho.” II Reis 2:11;

·         Naquela mesma noite saiu o anjo do Senhor e feriu no arraial dos assírios cento e oitenta e cinco mil deles.” II Reis 19:35;

·         Estando eu, digo, ainda falando na oração, o homem Gabriel que eu tinha visto na minha visão ao princípio veio voando rapidamente.” Dn 9:21;

·         Levantei os olhos, olhei e vi um homem vestido de linho e os seus lombos com ouro fino de Ufaz. O seu corpo era como berilo, o seu rosto parecia um relâmpago, os seus olhos eram como tochas de fogo, os seus braços e os seus pés como o brilho do bronze polido e a voz de suas palavras como  a voz de uma multidão.” 10:5-6;

Os anjos aparecem tardiamente na teologia judaica, influenciada pelas culturas mais marcantes do médio e extremo oriente, como a persa e a indiana, por exemplo. Os livros mais antigos da Bíblia falam vagamente de seres divinos chamados malach (malachim–plural no hebraico e aggelos no grego), de mesmo significado: enviados, mensageiros. Estes são apresentados como regentes do mundo juntamente com Deus e frequentemente identificados com o autor da mensagem da qual são portadores, sendo inclusive adorados com a face no pó por Abraão, Ló e Josué.

Seriam viajantes de outros sistemas solares? Aos poucos descortinaremos esta história.

Do livro Aliens ou Anjos? By W.X.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

PAGANISMO & CRISTIANISMO

A seguinte  lista de palavras falam da forte influência pagã na mentalidade cristã. Por quê estes nomes foram adotados e como explicar a presença deles tão enraizadas no cristianismo? 

A etimologia destas palavras são confirmadas por enciclopédias e dicionários. Muitos autores pesquisaram e tiveram a mesma conclusão, muitos termos e crenças  que aparecem na Bíblia e na teologia cristã tiveram a sua origem no paganismo. 

 Muitas fontes foram examinadas, mas a lista é baseada na pesquisa  feita por C. J. Koster, a qual não difere muito das de outros autores.

Deus

O termo é usado para qualquer deidade. Não é um nome próprio, mas um título indicando alguém acima da norma, incomum.  

Também usado para elevar o status de governantes no passado como os faraós e os imperadores, não só entre os romanos, mas na China e também no Japão, onde até o dia de hoje o descendente real  é visto como divindade. 

Zeus, conhecido também como Zeus-Pater, de onde vem a expressão Deus-Pai toma o seu nome da versão indiana, Dyaus Pitar.  

 Dyaus Pitar está relacionado por sua vez a divindade egípcia  Ptah. Então  Zeus,  transformou-se em Dio no italiano,  Dei no latim,   Deus no português  e Dios em espanhol. 

Dyaus Pitar transformou-se em Júpiter na mitologia romana.

 Na mitologia egípcia, Ptah, o Pai, é o deus-força, e o sol era visto como o representante visível de Ptah que traz a vida eterna à terra.

Há três  categorias de adoradores: 

1. Politeísta – alguém adora ou tem fé m muitos deuses.

2. Henoteísta – Alguém que adora ou tem fé em um deus, mas reconhece que há outros deuses.

3.  Monoteísta – Alguém que adora ou tem fé em um único Deus (cristão, judeu, islâmico).

 Obs.: “No entanto para judeus e islâmicos o Deus cristão por ser trino, não é visto como Deus único. O monoteísmo destes grupos é absoluto, enquanto que o dos cristãos é composto”.

A palavra inglesa GOD veio do  hebraico “GD”, que com os pontos vocálicos massoréticos se torna “Gad”, que era a divindade sírio-cananeu da boa sorte. No hebraico “Deus” é geralmente traduzido por “Elohim”, que é plural de El. De acordo com Zachariah Sitchin nos seus vários livros, “Elohim” literalmente quer dizer “aqueles que desceram”. El, a forma singular, era o deus supremo do panteão fenício, cananeu e sírio, a sua esposa era Asherat e seu filho Baal, que formavam uma tríade.   

         

         Senhor

Este título era  aplicado a todas as deidades, quer pagãs ou não, na antiguidade Kurios é Senhor no grego, dominus no latim. Dominus/Domus/Dom eram termos usados como sinônimos para o deus Júpiter. Domus também significa “casa”, ou o “céu cósmico”, isto explica porque as igrejas, palácios reais e governamentais  em  muitos países têm seus domos com motivos angelicais. No hebraico Adonai (meu Senhor), é um termo aplicado inúmeras vezes na Bíblia.

Yahweh

Sua origem é judaica. Ele era o deus criador das tribos do sul de Israel que suplantou o deus El das tribos do  norte e se tornou o supremo Yahweh (YHWH).  Durante a ocupação helenística, o santuário de Yahweh no Monte Gerizim na Samaria (reino do norte) foi re-dedicado a Zeus. O sentido mais próximo deste tertragrama   é “Eu Sou”.

Kris - Cristo 

Na verdade, o nome Cristo que tem suas raízes na palavra indiana Kris, que dizer sol. O nome Jesus é a forma grega de Yeshua, Josué no português.  O nome Jesus tem origem  do termo egípcio Iusa e Iesu um dos nomes de Hórus. Esus também era para os celtas o nome do símbolo que representava a luz e a perfeição. Segundo o Rev. Taylor, na obra Asian Research,  o título Cristo em sua forma judaica significando ungido (Mashiah) era usado por todos os reis de Israel. A palavra Christos era confundida na Grécia antiga  com o nome próprio Chrestos, que significa “bom”. Não há dúvida  que os autores pagãos e cristãos  no primeiro e segundo séculos a.C., usaram as seguintes  palavras como sinônimas: “Christus-Chrestus-Christiani-Chrestiani”. 

De acordo com a Real Encyclopedie, a palavra “Chrestos”, pode ser vista num afresco no vaticano. Osíris, o deus sol egípcio, era reverenciado como “Chrestos”, assim com foi Mithra. Na sinagoga dos marcionitas no Monte Hermon, construído no terceiro século d.C.,  o termo Chrestos aparece, pois era usado pelas pessoas comuns naquele tempo.O nome "Jesus Cristo" não foi adotado formalmente em sua forma atual até o  primeiro concílio   de Nicéia,  isto é, em 325  E.C. 
Iusa-Iesu- Yeshua - Jesus
Jesus é a forma Latina de Yeshua (hebraico) e Iesous (grego). No dicionário léxico Grego-Inglês de Liddell e Scott, estes termos estão relacionados ao deus da cura Iesous e a deusa da cura Ieso. Asclepius, o pai de Ieso, era também uma divindade da cura, seu pai era Appolo.   A abreviação comum para Iesous era IHS, que era o nome misterioso de Bacchus e Tammuz. Ambos eram conhecidos como “deus peixe”. Jesus também estava associado ao peixe e assim estes nomes eram usados como sinônimos Jesus/Iesous/Ichthus (peixe). Ichthys era  Dagon,  o deus peixe da Babilônia, que era um outro nome para Bacchus e Tammuz.

A palavra piscina é latina e era usada para pia batismal no início da era cristã, os novos convertidos eram chamados de pisciculi (peixinhos). Buddha também foi conhecido como “pescador de homens” na Índia.  Nas culturas egípcias, célticas, indiana, mesopotâmica e persa, o peixe era um símbolo significativo. O acessório, que lembra a boca de um peixe, usado na cabeça pelos sacerdotes  babilônios  se tornaram mais tarde a mitra do bispos e papas católicos. O costume de se comer peixe na sexta-feira santa também vem daí. A sexta-feira era o dia de Ishtar/Nina/Isis/Vênus, e durante a páscoa pagã o peixe era comido em honra destas divindades. A importância do peixe como símbolo se devia á proximidade da era astrológica de peixes. Adar, o mês judaico da páscoa, corresponde ao signo de peixe do zodíaco.   

 

Set-Satã

O inimigo principal de Hórus  era Set , donde vem o termo Satan - Satanás, que quer dizer inimigo no grego. Hórus luta com Set da mesma maneira que Jesus luta com Satan, passando 40 dias no deserto. 

Betanu-Betânia

Do mesmo modo, Betânia, local da multiplicação famosa dos pães vem de  Bethanu que era a uma  cidade egípcia. 


Pago-Pagão

O que significa a palavra pagão e quem determina o que ela é? O Oxford English Dictionary, bem como outros, registra que o termo pagão se refere àqueles  que estão fora da religião cristã, judaica e muçulmana. Basicamente, é qualquer um que não acredita no Deus único, mas que adota uma visão politeísta. Na Bíblia a palavra gentil sempre aparece com o mesmo sentido. A palavra latina “pago - campo” é a origem do termo pagão, aí uma referência clara aos povos que cultuavam a natureza. 

Amém  

Comumente, aceito com o significado de “assim seja”, tanto no grego como no hebraico. Na mitologia egípcia, Amen/Amen-Ra era o deus da vida e da criação que tinha os mesmos atributos do deus grego Zeus.  Amen-Ra é o resultado da união da divindade  Amen com o deus solar de Tebas “Ra”.  

Bíblia 

A palavra se refere a livros ou rolos. A palavra Bíblia começou a ser introduzida, segundo o Dr. Richardson, a partir do ano 400 a.C. O termo era usado para qualquer documento. Originalmente, todos os documentos eram escritos em papiro. O junco do qual era feito o papiro egípcio  era importado do porto fenício de Gebal, ao qual os gregos chamavam de Byblos  (cidade natal de Filo de Alexandria). O Egito fez muito comércio com Byblos e o inevitável aconteceu. O Egito deu a uma de suas cidades o nome de Byblos. Assim Byblos passou a ser sinônimo de “papiro” e conseqüentemente de “escrituras”. Byblos também era uma deusa na mitologia grega, neta de Apollo e relacionada à Vênus, que também era conhecida como Afrodite e vários outros nomes.  

Igreja

Os dicionários geralmente dão o significado desta palavra como “ajuntamento, congregação, assembléia”, ou “um grupo de cristãos”. O termo grego “ekklesia”, significa “chamados fora, os que fazem parte de um ajuntamento ou encontro”. A palavra equivalente no hebraico é “gahal”, significa “uma assembléia ou congregação”.

  O termo grego “Kuriakon”, que significa um templo, edifício ou a casa de  Kurios (Senhor). Kurios é a forma grega do termo latim “Dominus”. Esta palavra era usada também para o deus Júpiter. No sânscrito indiano “Domina” era a deusa mãe Kibelle (Cibele), que também era conhecida como deusa da sensualidade como tantas outras (Byblos/Afrodite/Venus/Juno/Isis/Diana/Roma etc.). 

A origem da palavra inglesa “church”, é  atribuída a raiz anglo-saxônica “Circe” (pronunciada Kirke), que era a deusa grega, filha de Hélios, a deidade solar, comparada a Ishtar. “Curche/Kurke”  era também  na mitologia eslava uma divindade a quem um galo era sacrificado no festival da colheita. 

Cruz

A cruz “T” é geralmente reconhecida como a cruz sacrificial para os cristãos. No entanto era usada muito antes do cristianismo como uma referência a “Tammuz”, observe que  um dos meses hebraicos leva este nome.  A cruz egípcia é representada pelo hieróglifo “ankh”, símbolo da vida eterna.  A 19ª  letra do alfabeto grego “Tau” tem a forma de uma cruz, “Tau” lembra o termo chinês “Tao” cuja definição é complexa, uma referência a lei que rege todas as coisas; muito similar ao “Theo” grego que  significa Deus, que por sua vez se parece com a palavra asteca para deus, “Teo”.       
       
Vários tipos de cruz eram usadas muito antes do cristianismo. O deus Bacchus  também aparece associado a elas. No ano 134 a.C., na Síria, a cruz já era usada com um símbolo de vitória sobre a morte. No antigo culto pagão romano as virgens sacerdotisas já usavam cruzes em um colar em volta do pescoço  como as freiras de hoje. A Catholic Encyclopedia declara que ela foi adotada pelo cristianismo como autêntico símbolo da fé cristã. Uma cruz era usada pelos babilônios com o símbolo do seu deus-solar. O Dr. Koster cita a Encyclopaedia Britannica: “Nas igrejas egípcias, a cruz foi adotada como símbolo pagão da vida, emprestada pelos cristãos e interpretada da forma pagã”. 

Depois da suposta visão da cruz que Constantino teve, ele a promoveu. O lábaro criado por ele foi inspirado no emblema do deus do céu caldeu que era definido como “Pai Sol Eterno”.  A cruz aparece  nas moedas do general Ptolomeu III que governou o Egito  (247-222 a.C.). No cristianismo a cruz é o símbolo da morte de Jesus pelos pecados do mundo. O que muitos cristãos não sabem é que a palavra cruz aparece nos textos ditos originais como “stauron”, cuja definição é “estaca ou poste; o que não dá lugar a idéia de um outro acessório qualquer na posição horizontal”.   

Pomba

É usada como símbolo do “espírito santo”. Por muito tempo foi símbolo de Ishtar/Astarte/astoreth. Era o emblema sagrado das grandes mães que assumiram o título de “Rainha do Céu”. A doutrina da trindade formulada no concílio de Nicéia no ano 325 d.C., deu lugar para que muito séculos depois a pomba aparecesse como símbolo da terceira pessoa da trindade.   

Glória

Há três definições atribuídas a esta palavra: 

1- No simbolismo religioso é a completa emanação da luz divina.

 2- A qualidade de estar radiante como a luz do sol. 

3-  O estado de um ser santificado onde há a presença de auréola e nimbus. 

O termo grego para glória  “doxa” é usado significando “prestígio, estima e reputação”. O termo hebreu usado é “kabad”, que significa “rico em estima”.  Glória era uma deusa romana que era a personificação da fama, ela se apresentava num circulo onde apareciam os signos zodiacais, aí pode estar a origem do halo luminoso como símbolo de santidade. 
 
 Natal

“O natal não se encontrava entre as primitivas festas da igreja”. The Catholic Encyclopedia.

“A primeira menção da celebração do natal ocorreu em 336 d.C., num primitivo calendário romano”. The World Book Encyclopedia.

“O dia do nascimento de Jesus não pode ser determinado pelo N. T., nem, tampouco, por qualquer outra fonte. Os pais da igreja dos três primeiros séculos não falam de qualquer observância desta festa” (Encyclopedia of Biblical, Theological e Eclesiastical Literature, de Mcclintock e Strong).

Visto que o mês de dezembro é frio e chuvoso na Judéia esta não foi a data do nascimento de Jesus, a Enciclopédia Americana diz o seguinte a respeito do dia 25 de dezembro:

“Esta data não foi estabelecida no ocidente senão por volta de meados do quarto século e no Oriente, até cerca de um século depois. É impossível separar o natal de suas origens pagãs. A festa favorita dos romanos era a das saturnais, que começavam em 17 de dezembro e findavam com o aniversário do deus-sol Mithra (natalis solis invictus), em 25 de dezembro. No quarto século , autoridades da igreja de Roma decidiram que esta data seria um dia excelente para celebrar o nascimento de Jesus ”.

The World Book Encyclopedia declara: “Os antigos romanos realizavam suas celebrações de fim de ano em honra à saturno, seu deus da colheita, e Mithra (deus-sol persa). Em 25 de dezembro de 274, o imperador romano Aureliano proclamou Mithra, o principal padroeiro do império. Esta data era considerada data de nascimento deste deus persa ”.

Páscoa

O nome usado para esta festa cristã em países de língua inglesa (easter), está ligado á  deusa Ishtar. No oitavo século este nome foi transferido ao cristianismo europeu pelos anglo-saxões. Há outros elementos pagãos  envolvidos na páscoa, além de celebrar-se a ressurreição de Jesus. À ela foram acrescentados símbolos e costumes originários de povos antigos que serviam a diversos deuses.

Abraão

Nasceu na cidade de Ur dos sumérios, isto explica a origem de grande parte do pensamento hebraico. Ele era portanto, sumério e não hebreu como muitos pensam. Na língua suméria escrevia-se Ab-Ramu, há nesta palavra uma origem provável que nos remete á India, lembramos de Brahma e Rama.

Moisés

O maior historiador egípcio, Manetho  (III séc. a.C.) escreveu:

Moisés, da tribo de Levi, foi iniciado em Heliópolis e se tornou alto sacerdote  da irmandade criada pelo faraó Amenófis IV (Akenaton), ele adaptou as idéias do seu povo á ciência e filosofia egípcia.

 A origem do seu nome pode estar ligada ao sufixo egípcio  “mses”, que está presente  nos nomes de alguns faraós: Kamósis (17ª dinastia), Amósis, Tutmósis (18ª dinastia), Ramsés (19ª– 20ª dinastias). Seu  provável significado  é “filho de”. A célebre história bíblica de Moisés e da cestinha é considerada um plágio da lenda do rei Sargão, o fundador da dinastia de Accad, em 2369 a.C. A semelhança é des-concertante, no texto bíblico lemos sobre Moisés:

“Mas, não podendo tê-lo escondido, tomou um cesto de junco e selou-o com betume e pez; e meteu dentro o menino e expô-lo num canavial junto da margem do rio”. (Gn 2:3;)

A lenda do rei Sargão também fala do seu nascimento em mesmas circunstâncias, segunda as placas de barro neo-babilônicas do primeiro milênio a.C., não confundir este com os da dinastia assíria que vieram depois dele. Os textos cuneiformes trazem a seguinte narração:

 “Eu sou Sargão, o rei poderoso, rei de Akkad. Minha mãe era uma sacerdotisa de Emitu, meu pai eu não conheci. Minha mãe me concebeu, deu-me á luz em segredo; colocou-me numa cestinha de caniços, calafetou a tampa com betume e me colocou no rio. O rio me levou até Akki, o aguadeiro, que me adotou como filho e me criou”.
Werner Keller – E a Bíblia Tinha Razão -  Pág. 134.

Uma lenda indiana também fala de  Krishna sendo colocado por sua mãe em um barco de junco e abandonado em um rio e é  descoberto por uma outra mulher.  Além disso,  há a presença de um personagem com nome semelhante à Moisés  em muitas regiões no oriente antigo. Vem da Babilônia o termo Nemo, e o legislador. Mises é encontrado na Síria e no Egito. Na verdade grande parte do código de leis , que aparece como tendo sido revelados à Moisés, são simplesmente uma repetição do código babiloniano de Hamurabi e do código de Manu dos indianos. Como muitos dos personagens bíblicos, Noé é também um mito. 

 Demônio 

O termo demônio tem a sua origem em Daemon: dae (espírito) + Amon (deus sol egípcio), na Grécia antiga era a palavra empregada para “espíritos desencarnados” e até para anjo da guarda. 
 
Ester 

Personagem de um livro do Velho Testamento é inspirado no nome da deusa Ishtar, também conhecida por Astarte e Astoreth, do qual também  vem o termo Easter, páscoa em Inglês. 

Simbolismo do número 12  na Bíblia:

12 Signos = 12 Patriarcas= 12 Tribos = 12 Apóstolos  

 Houve 12 discípulos, 12 patriarcas. O número 12 vem dos 12 signos astrológicos da astrologia babilônica.

São 12 as tribos de Israel. 12 apóstolos de Jesus.

12 pedras Elias usou para construir  um altar para Yahweh (I Reis 18:31;).

Em I Reis 19:19; Elias encontrou Eliseu arando a terra com 12 juntas de boi.

No apocalipse (4:4;)  está escrito sobre os 24 tronos e 24 e quatro anciões  (2 x12).

Pesquisa feita por W.X.

terça-feira, 12 de junho de 2012

OS PAIS DA IGREJA E O LIVRO DE ENOCH


 
Muitos amavam e respeitavam o livro. Convencidos de que os anjos do mal estavam  em atividade no mundo, os primeiros pais da igreja citavam frequentemente o livro. Justino mártir, em sua “Segunda Apologia”, concorda com a história abordada pelo livro.  Atenágoras, em sua obra “Legatio”, escrita no ano 170, apresenta Enoch como um verdadeiro profeta.  Lactâncio (260-330) e Taciano (110-171), apologistas cristãos, especularam com detalhes sobre a encarnação dos anjos caídos. Irineu, bispo de Lyon no século III, faz referências a história de Enoch. Tertuliano (160-230) era um grande defensor do livro. Clemente de Alexandria (150-220) fala dos anjos que renunciaram á beleza de Deus em troca da beleza que desvanece, caindo do céu para a Terra.  Origines (186-255), um aluno de Clemente e grande pensador da sua época, mais de uma vez chamou Enoch de profeta e citava livremente o seu livro.
 
A REJEIÇÃO DO LIVRO

Os pais da igreja tiveram dificuldade para aceitarem o ponto de vista do livro de Enoch e procuraram outra explicação para encaixarem o capítulo 6 do Gênesis. Estes mestres da igreja acreditaram que o profeta Isaias 14:12-15; está descrevendo a queda de um arcanjo e seus aliados. Esta queda seria em função da sua soberba, ele queria ser igual a Deus. Para evitar a  idéia de que os anjos haviam se materializado e mantido contato sexual com as mulheres humanas, eles seguiram a linha de raciocínio  de um mestre da igreja, Julio Africano, que aceitava os “filhos de Deus” como sendo uma referencia aos filhos de Set que teriam tomado como esposas as filhas de Caim. No século IV, Ephraem, uma autoridade eclesiástica da Síria, também seguiu esta idéia. Jerônimo (348-420), doutor da igreja e especialista em hebraico, qualificou a obra de Enoch  como apócrifa e declarou que seus ensinos eram iguais aos do maniqueísmo.

O maniqueísmo foi uma religião que competiu com a igreja, foi fundada no ano 240 pelo profeta Mani, que se declarava um apóstolo de Jesus. Ele pregava uma síntese (budismo, zoroastrismo, cristianismo). Crisóstomo (346-407), concluiu que aceitar os “filhos de Deus” como anjos é uma idéia absurda. Santo Agostinho (354-430), rejeitou igualmente que os anjos jamais poderiam ter assumido um corpo e terem tido relações com mulheres, mesmo afirmando que há casos na Bíblia em que anjos aparecem aos homens em corpos que podiam não só ser vistos mas tocados. O rabino Simeon Bem Yohai lançou uma maldição aos que acreditassem serem  anjos, “os filhos de Deus”, do Gênesis 6.Esta maldição proferida no século II A.D., colocou o mundo judeu contra o livro de Enoch. Como tinha conhecimento desta questão, Orígenes (séc. III), afirmava ser esta a razão principal pela qual o livro não era mais aceito pelos judeus.


terça-feira, 5 de junho de 2012

Anjos: Quem São Eles? (Na Bíblia e Livro de Enoch)


 

Anjos chamados de Deus, senhor; com corpos e apetites humanos? A intenção deste capítulo é analisar detalhes que passam despercebidos da maioria das pessoas que estudam a Bíblia, inclusive dos teólogos ao longo da história.

Refiro-me as contradições de certas passagens bíblicas, nas quais observamos as palavras “Deus, Senhor, anjos e homens”, aplicados aos mesmos personagens, tornando estes textos ininteligíveis e até mesmo sem pé nem cabeça.

Mas como compreender os equívocos destas mal traduzidas passagens? Os seres que se apresentam nestes textos, que momentos são chamados de Deus, e em outro são chamados de anjos (malachim – mensageiros) filhos de Deus (bene elohim – filhos dos deuses), quem são? Todos são seres de mesma categoria?
    
As passagens bíblicas que seguem são para demonstrar que os seres denominados de anjos em muitas passagens bíblicas, são na verdade de carne e ossos:

·  “Depois apareceu o Senhor nos carvalhaes de Manre... Levantou Abraão os olhos e viu três homens em pé a sua frente. Vendo-os, correu da porta da tenda ao seu encontro e prostrou em terra. Disse ele: Senhor meu, se achei graça aos teus  olhos, rogo-te que não passes do teu servo. Traga-se um pouco d’água e lavai os pés e repousai debaixo desta árvore. Trarei um bocado de pão para que possais refazer as vossas forças depois passareis adiante: eles responderam: faze como disseste. Tomou também coalhada e leite e o bezerro que tinha preparado e pôs tudo diante deles, ficando ele em pé ao lado deles debaixo da árvore e eles comeram. Disse o Senhor a Abraão. Levantando-se aqueles homens dali, olharam para a direção de Sodoma...E foi-se o Senhor, logo que acabou de falar com Abraão...” Gn 18:1-16,33;

Comentário: O verso 1 desta passagem fala da aparição de Deus á Abraão, mas no verso 3 o que observamos é a aparição de 3 homens. Estes são reverenciados, alimentados e o patriarca se diz servo deles, além de alimento este ofereceu-lhes água e repouso. No verso 3,13,14 e 33 o termo Senhor (Deus) também aparece aplicado a esses seres. Sabemos por passagens como esta que a aparição de Deus na Bíblia nada mais é do que a manifestação dos elohins que no hebraico não se refere ao Deus todo-poderoso como pensam muitos cristãos.
    
  • Á tarde chegaram os dois anjos a Sodoma. Ló estava sentado á porta de Sodoma e vendo-os levantou-se para os receber e prostrou-se com o rosto em terra. Disse ele: Meus senhores, entrai, peço-vos. Na casa do vosso servo e passai nela á noite e lavai os pés, de madrugada vos levantareis e ireis vosso caminho. Responderam eles: Não, antes passaremos a noite na rua. Mas Ló insistiu muito com eles, pelo que foram com ele e entraram. Ele lhes deu um banquete, assando-lhes pães asmos e eles comeram. Entretanto, antes que se deitassem, os homens daquela cidade cercaram a casa, os homens de Sodoma, desde o moço até o velho, todo o povo de todos os lados. Chamaram a Ló e lhe perguntaram: Onde estão os homens que entraram esta noite na tua casa? Traze-os pra fora para que os conheçamos.Tenho duas filhas virgens. Eu vo-las trarei para fora e lhes fareis como bem vos parecer. Somente nada façais a estes homens, pois se acham sob a proteção do meu teto. Aqueles homens porém, estendendo a mão, fizeram Ló entrar para dentro da casa e fecharam a porta. Então feriram de cegueira os homens que estavam do lado de fora, desde o menor até o maior...Disseram aqueles homens a Ló: Tens alguém mais aqui? Porque nós vamos destruir este lugar.” Gn 19:1-12;
Comentário: Os dois seres desta passagem estavam entre os três que apareceram a Abraão. Ló ofereceu-lhes um banquete e eles comeram como fazem na passagem anterior. Por quatro vezes são chamados de homens, mas também são chamados de senhores. Um ponto chama a atenção:

Estes seres que nesta passagens são chamados de senhores e homens, são os mesmos personagens do capítulo 18, por que naquela passagem aplica-se á eles o termo Senhor (Deus)? Exemplo de mais uma tradução equivocada do texto bíblico, pois em ambos os casos no original estes são chamados de Elohim (deuses). Com certeza possuíam algum poder incomum, pois quando os sodomitas tentam invadir a casa de Ló para tentar violá-los sexualmente, demonstram possuir poderes sobrenaturais cegando-lhes. Eles não dizem Deus vai destruir este lugar, mas que eles próprios destruirão aquela cidade juntamente com Gomorra.
  • “Jacó porém, ficou só e lutou com ele um homem até o romper do dia. Jacó chamou aquele lugar Peniel, pois disse: Vi a Deus face a face”. Gn 32:24,30; 
Comentário: Em mais esta passagem, cujo subtítulo em algumas Bíblias é: “A luta de Jacó com Deus”, por seis vezes a palavra homem aparece, mas o fato é que no final Jacó considerou ter visto o próprio Deus, inclusive o nome do lugar foi alterado para “Peniel” que em hebraico significa “a face de Deus”. A contradição é visível, por seis vezes aquele ser é chamado de homem, mas o que dizer desta frase: “Vi a Deus face á face”. Por que no texto tantas vezes aparece a expressão “homem”, mas no final registra-se que Jacó considerou ter visto o próprio Deus? Que poderes teria demonstrado aquele personagem com o qual Jacó se defrontou para ser nominado assim? Seria mais uma aparição na Bíblia de um ser alienígena, possuidor de uma tecnologia tão superior a ponto de ser chamado de Deus?

   “Ora, estando Josué perto de Jericó, levantou os olhos e viu que se pôs em pé diante dele um homem que tinha na mão uma espada nua. Chegou-se Josué até  ele e perguntou-lhe: És tu dos nossos ou dos nossos inimigos? Respondeu ele: Não. Mas venho agora como príncipe  do exército do Senhor. Então Josué se prostrou sobre o seu rosto em terra e o adorou e perguntou-lhe: Que diz meu Senhor do seu servo?” Josué 5:13-14;

Comentário: Temos aqui um quadro bastante sugestivo. Um ser se apresenta como príncipe do exército do Senhor, é chamado de homem, de Senhor (Deus), e por fim recebe a adoração de Josué. Elementos que tornam esta passagem um tanto complexa do ponto de vista teológico: Josué lhe pergunta se era um dos seus, o que deixa claro que na aparência ele não era diferente de outros homens. Por que Josué lhe diz ser seu servo e o adora com seu rosto em terra, sendo que conforme os dez mandamentos somente o Deus todo-poderoso deve ser adorado?

·         “O anjo do Senhor veio e assentou-se debaixo do carvalho...quando o anjo do Senhor apareceu a Gideão lhe disse: O Senhor é contigo, homem valente! O Senhor olhou para ele e disse: vai nesta tua força...O Senhor olhou para ele...Tornou-lhe o Senhor...Preparou um cabrito e bolos asmos e o apresentou ao anjo do Senhor. E o anjo do Senhor desapareceu da sua presença. Então Gideão viu que era o anjo do Senhor e disse: Ai de mim Senhor Deus, que vi o anjo do Senhor face á face. Porém o Senhor lhe disse: Paz seja contigo! Não temas! Não morrerás!” Juízes 6:11-23;


Comentário: Afinal, com quem Gideão falou em mais este confuso texto bíblico? Um momento é o anjo do Senhor, no momento seguinte é o próprio Deus, e por fim o anjo do Senhor de novo. O que chama atenção é que ele só percebe que aquele personagem é um mensageiro enviado, quando este desaparece de sua presença, o quê o fez pensar assim? Seria pela forma como este parte para o espaço, quem sabe numa nave? Gideão, assim como Abraão e Ló fizeram, ofereceu-lhe um banquete, no entanto este não come o alimento que lhe é oferecido. O instrumento que ele carrega é descrito como “cajado”, cujo fogo chegou a consumir a oferta que recebera. Para que serviria um “cajado” para um anjo do Senhor, como se refere o texto.

   
    “O anjo do Senhor apareceu a esta mulher e lhe disse: és estéril e nunca deste á luz, mas conceberás e terás um filho. Então a  mulher entrou e disse a seu marido: um homem de Deus veio a mim, cujo semblante era como de um anjo de Deus. Apressou-se a mulher e correu para dar a notícia a seu marido e lhe disse: Ele está aqui. O homem que me apareceu outro dia. Então Manoá levantou-se e seguiu a sua mulher e veio aquele homem e lhe disse: és tu o homem que falou a esta mulher? Manoá não sabia que era anjo do Senhor. Disse ele a sua mulher: Certamente morreremos vimos á Deus!” Juízes 13:3-22;
               
Comentário: O ser que é primeiramente chamado de “anjo do Senhor”, nos versos seguintes é chamado de homem de Deus (verso 6) e de homem (versos 10,11). Manoá, como Gideão, na passagem anterior, a princípio não suspeita que aquele ser era um mensageiro de Deus (anjo do Senhor), só chegando a esta constatação posteriormente. Afirma o texto que Manoá e sua mulher no final concluem terem visto o próprio Deus, a razão pela qual o casal chegou a esta conclusão deve ter sido a mesma que levou Abraão, Ló, Jacó, Josué e Gideão a adorá-los com o rosto no chão em passagens anteriores. Portanto, fica claramente demonstrado que os visitantes destas passagens bíblicas não são seres espirituais, mas seres que possuem aparência de seres humanos.
 

sábado, 2 de junho de 2012

O Que Acontece Com Os Mortos (conforme a Bíblia)?

A Bíblia é verdadeiramente uma colcha de retalhos. Fica difícil até para especialistas chegaram a um acordo sobre determinadas doutrinas e dogmas cristãos. Uma vírgula faz enorme diferença. Tem até um versículo muito usado como exemplo: 

Te digo hoje,  estarás comigo no paraíso! (futuro)

Te digo, hoje estarás comigo no paraíso!  (presente)
Os evangélicos  dizem que as pessoas que  seguem a Jesus já desfrutam das bênçãos dos céus ou as punições do inferno tão logo  morrem, mas será que é assim mesmo? Leia estas passagens bíblicas que seguem:

E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno”  (Dn 12:2;).

Os ímpios serão lançados no inferno e todas as gentes que se esquecem de Deus”  (Sl 9:17;). 

Mas o que disse Jesus no Novo Testamento:

“[...] mas os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes”  (Mt 8:12;). 

Aqui Lucas registra que Jesus teria dito que o ladrão que está ao seu lado na cruz iria direto ao paraíso:

“Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23:43;).

Aqui o evangelista João registra uma afirmativa de Jesus dizendo que os que estão nos sepulcros dali sairão para alcançarem a sua recompensa:

“Não vos admireis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” (Jo 5:28,29;).

Se o espíritos dos filhos de Deus que morrem já estão no paraíso como alguns dizem, como estes sairão das sepulturas ao ouviriam a voz de Jesus? Mas nos sepulcros não estariam somente os ossos? Humm, muito estranho!

Paulo afirma conclusivamente que os que morreram ainda reviverão para subir aos céus:

“Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado [...] e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois,  nós  os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor” (I Ts 4:15-17;).

Nesta passagem  o apóstolo quer dizer que os discípulos de Jesus irão reviver. Mas com que corpo   reaparecerão? Se reviverão é porque agora não vivem em lugar algum certo? Pensei que estivessem no céu provando as delícias divinas.

A visão racionalista do livro do Eclesiastes:

Porque o que acontece aos filhos dos homens, isso mesmo também acontece aos animais; a mesma coisa lhes acontece. Como morre um, assim morre o outro. Todos têm o mesmo fôlego e nenhuma vantagem têm os homens sobre os animais...Quem sabe se o espírito do homem vai para cima e se o espírito dos animais desce para a terra?...pois quem o fará voltar para ver o que  será depois dele? Os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma; não têm jamais recompensa, pois a sua memória ficou entregue ao esquecimento” (Ec 3:19,20,22c; 9:5;).

A base para a crença católica no purgatório está neste verso bíblico:

“[...] a obra de cada um se manifestará; pois aquele dia a demonstrará, porque será revelada no fogo, e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se permanecer a obra que alguém sobre ele edificou, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele prejuízo; mas o tal será salvo, todavia como que pelo fogo” (I Co 3:13-15;).

A base para a crença espírita sobre a possível interferência dos espíritos desencarnados no mundo está, entre outras, nestas citações bíblicas:

“Saul, porém, lhe jurou pelo Senhor, dizendo: Como vive o Senhor, nenhum castigo te sobrevirá por isso.  A mulher então lhe perguntou: Quem te farei subir? Respondeu ele: Faze-me subir Samuel.  Vendo, pois, a mulher a Samuel, gritou em alta voz, e falou a Saul, dizendo: Por que me enganaste? pois tu mesmo és Saul.  Ao que o rei lhe disse: Não temas; que é que vês? Então a mulher respondeu a Saul: Vejo um deus que vem subindo de dentro da terra.  Perguntou-lhe ele: Como é a sua figura? E disse ela: Vem subindo um ancião, e está envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra, e lhe fez reverência.  Samuel disse a Saul: Por que me inquietaste, fazendo-me subir? Então disse Saul: Estou muito angustiado, porque os filisteus guerreiam contra mim, e Deus se tem desviado de mim, e já não me responde, nem por intermédio dos profetas nem por sonhos; por isso te chamei, para que me faças saber o que hei de fazer”  (I Sm 28: 10-15;)  

“Disse o rico: mas se alguns dos mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Respondeu Abraão: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão que algum dos mortos volte a vida” (Lc 16:30-31;).

“Um espírito passou por diante de mim e fez-me arrepiar os cabelos do corpo. Parou ele, mas não consegui discernir a sua aparência. Um vulto estava diante dos meus olhos e ouvi uma voz abafada. Pode o homem mortal ser mais justo que Deus? Pode o homem ser mais puro do que seu Criador?  Se Deus não confia nos seus servos e aos seus anjos atribui loucura, quanto mais aos que habitam em casas de lodo, cujo fundamento está no pó que são esmagados como traça! Entre a manhã e a tarde são despedaçados; despercebidos, perecem para sempre. Não são arrancadas as cordas da sua tenda, de modo que morrem sem sabedoria?”  (Jó 4:15-21;).

“E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir” (Mt  11:14;). 

“E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele” (Mt 17:3;).  

“Perguntaram-lhe os discípulos: Por que dizem então os escribas que é necessário que Elias venha primeiro? Respondeu ele: Na verdade Elias havia de vir e restaurar todas as coisas; digo-vos, porém, que Elias já veio, e não o reconheceram; mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim também o Filho do homem há de padecer às mãos deles. Então entenderam os discípulos que lhes falava a respeito de João, o Batista” (Mt 17:10-13;).  

E aí? Qual é o destino daqueles que morrem segundo a Bíblia mesmo?

Estudo extraído do livro PARADOXOS  BÍBLICOS  By W.X.