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terça-feira, 22 de maio de 2012

O RENASCIMENTO DO LIVRO DE ENOCH


Este livro foi amaldiçoado pelos rabinos e por alguns pais da igreja que achavam que o mesmo por não fazer parte da lista de livros inspirados dos judeus deveria ser banido do meio cristão.

 Isto tudo devido ao seu profundo conteúdo de mistério no tocante  a questão angelical e os bastidores do capítulo 6 do livro do Gênesis, o que  torna  a sua leitura um tanto inconveniente.

 Assim este livro outrora respeitado por cristãos e judeus caiu em descrédito  justamente por suas afirmações sobre os anjos caídos. 

O rabino Simeon Ben Yohai, no século II, lançou uma maldição contra todos os que nele acreditavam. 

Tendo sido amaldiçoado, queimado,  banido e perdido durante mil anos, o livro de Enoch voltou a circulação há dois séculos. 

Em 1773, rumores de uma cópia do livro levaram o explorador escocês James Bruce até a Etiópia. 

Lá ele encontrou um exemplar preservado pela igreja etíope que o coloca lado a lado com outros livros da Bíblia.


PORQUE  EXAMINÁ-LO

Em 1821 o Dr. Richard Lawrence, um professor de hebraico da Oxford, produziu a primeira tradução em inglês da obra e o mundo moderno pode vislumbrar pela primeira vez  os mistérios proibidos do livro. 

O tema central do livro de Enoch é o julgamento final dos anjos caídos. 

Apesar de já ter sido considerado um livro pós-cristianismo – as semelhanças com terminologias e ensinamentos cristãos é flagrante – descobertas de cópias do livro entre os manuscritos do mar Morto em Qumran, provam que o livro data de um período anterior a época de Jesus.

 Muitos dos conceitos usados pelo próprio Cristo e pelos apóstolos parecem estar diretamente relacionados com os termos e idéias deste livro, o que nos faz pensar que Jesus não só lera o livro como também havia adotado algumas de suas expressões. CONTINUA...

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