Este livro
foi amaldiçoado pelos rabinos e por alguns pais da igreja que achavam que o
mesmo por não fazer parte da lista de livros inspirados dos judeus deveria ser
banido do meio cristão.
Isto tudo devido ao seu profundo conteúdo de mistério
no tocante a questão angelical e os
bastidores do capítulo 6 do livro do Gênesis, o que torna
a sua leitura um tanto inconveniente.
Assim este livro outrora
respeitado por cristãos e judeus caiu em descrédito justamente por suas afirmações sobre os anjos
caídos.
O rabino Simeon Ben Yohai, no século II, lançou uma maldição contra
todos os que nele acreditavam.
Tendo sido amaldiçoado, queimado, banido e perdido durante mil anos, o livro de
Enoch voltou a circulação há dois séculos.
Em 1773, rumores de uma cópia do
livro levaram o explorador escocês James Bruce até a Etiópia.
Lá ele encontrou
um exemplar preservado pela igreja etíope que o coloca lado a lado com outros
livros da Bíblia.
PORQUE EXAMINÁ-LO
Em 1821 o Dr. Richard Lawrence, um professor de hebraico da Oxford, produziu a primeira tradução em inglês da obra e o mundo moderno pode vislumbrar pela primeira vez os mistérios proibidos do livro.
O
tema central do livro de Enoch é o julgamento final dos anjos caídos.
Apesar de
já ter sido considerado um livro pós-cristianismo – as semelhanças com
terminologias e ensinamentos cristãos é flagrante – descobertas de cópias do
livro entre os manuscritos do mar Morto em Qumran, provam que o livro data de
um período anterior a época de Jesus.
Muitos dos conceitos usados pelo próprio
Cristo e pelos apóstolos parecem estar diretamente relacionados com os termos e
idéias deste livro, o que nos faz pensar que Jesus não só lera o livro como
também havia adotado algumas de suas expressões. CONTINUA...
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