Páginas

Seguidores

Número de Visitantes

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Os Escritos de Moisés

Os livros fundamentais em que se acham expostos parte de  seus escritos são os
livros “Sepher Mosheh –  Pentateuco”. O grande libertador dos israelitas, que tinha
penetrado no santuário do Egito e foi iniciado nos mistérios, escreveu os seus livros
em estilo simbólico, servindo-se da língua egípcia. 

Esta língua, porém, que havia chegado a um alto grau de perfeição, não pôde 
conservar a sua pureza nas mãos de um povo grosseiro que passava a vida como
nômade nos desertos da Iduméia.
Moisés sabia o que poderia acontecer ao seu livro e as falsas interpretações que lhe
dariam no decorrer dos tempos, por isso confiou as chaves para interpretação da sua 
obra a homens confiáveis, cuja fidelidade era comprovada, dando-lhes de viva voz os 
esclarecimentos para a compreensão da lei (Torah). Os discípulos de Moisés confiaram
estes ensinos secretos a outros homens que, transmitindo-os, por sua vez, de geração 
em geração, fizeram com que chegassem a posteridade mais longínqua. 
Esta doutrina secreta ou esotérica, que se conservou até hoje, para os rabinos é a Cabala. 
Na época em que Moisés existia, o templo de Tebas – capital do reino – continha 
os arquivos sacerdotais da extinta raça vermelha ou atlântica e os do templo  de Ram,   
cuja sede era a Índia.
Moisés foi iniciado em todas as ciências egípcias.  Assim, a tradição oral que o célebre
legislador deixou aos setenta eleitos, continha os pontos essenciais de todas as tradições 
que haviam aparecido no globo terrestre. Admite-se entre os estudiosos dos mistérios da 
humanidade, que os livros de Moisés foram escritos em caracteres “vattam”, e que, mais
tarde – no século VI antes de Cristo – Esdras o substituiu pelos caracteres hebraicos quadrados. 
Moisés entregou a Josué as chaves da tradição oral, mas não foi na tribo sacerdotal de Levi 
que foram conservadas, mas sim nas comunidades leigas de profetas e videntes, das quais
a mais notável foi a dos “essênios”. 
Para que os textos se conservassem inalterados, os seus copiadores deveriam observar 
certas regras fixas sobre a maneira de ler e escrever, as quais faziam parte de uma longa
tradição que chamava-se de “Massorah”. Os livros de Moisés eram lidos publicamente 
ao povo aos sábados, os comentários que se faziam de forma oral, mais tarde foram escritos
e assim foi formada uma literatura escolástica, conhecida sob o nome de “Talmud”, que 
consta de quatro partes:
1)    Mishnah - Tradição primitiva de Moisés e dos grandes profetas que
tratava das  festas, do matrimônio, das ofertas sagradas e das purificações.
2)    Ghemarah – Um verdadeiro compêndio de jurisprudência.
3)    Midrashin e Targumim – Comentários e paráfrases.
4)    Thosiphtah – Suplementos.
         O que chamamos de Massorah é o corpo da tradição que se perpetuou na cultura 
hebraica, tratando de tudo o que se refere a forma escrita e interpretativa  da Bíblia Hebraica. 
O Talmud representa a vida, seu objetivo é a jurisprudência, os costumes, as cerimônias, e as
relações sociais. A Cabala ou a doutrina secreta, é a alma  e o espírito da tradição, é a 
sua parte religiosa e filosófica.     
 Do livro Raízes do Cristianismo by W.X.

Nenhum comentário:

Postar um comentário