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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Raízes Pagãs do Cristianismo - Parte II



Legado de Constantino

Constantino (Constantino I) foi imperador da parte ocidental do Império Romano, de 306 a 337 da era Cristã. Antes de seu governo, o cristianismo não era tolerado, e geralmente os cristãos tinha terras confiscadas pelos romanos, além de sofrer grande perseguição.

A partir de 312, Constantino tornou-se cristão, e, consequentemente, passou a tolerar as práticas religiosas cristãs. Seguindo o exemplo do imperador, muitos romanos acabaram se convertendo ao cristianismo. Tempos depois, esta seria a religião oficial do Império Romano.

 Como adorador de Mitra, cuja  crença  começa na Índia, chega na Pérsia e, posteriormente, no mundo romano. Na religião védica indiana, Mitra, cujos primeiros relatos vem de 1400 a.C., era o deus que mantinha o equilíbrio entre o bem e o Mal. Ele passa a integrar o panteão Zoroástrico Persa como o Deus Solar.
Quando Alexandre, o Grande venceu os exércitos de Dário III, rei da Pérsia, o mundo helenístico adota Mitra em sua mitologia. Mas quem era realmente esse deus que conquistou culturas tão diferentes?
Mitra era o deus do Bem, criador da Luz, em sua eterna luta contra o mal e as trevas. O culto ao deus, conhecido como Mitraísmo, acreditava em uma existência futura absolutamente espiritual e liberta da matéria. Seu símbolo era o touro*, usado em sacrifícios para a divindade.
Mas o que ele tem a ver com o Natal? A celebração do Natal cristão  surgiu em paralelo com as solenidades ao deus Mitra, cujo nascimento era comemorado no Solstício (inverno no hemisfério norte e verão no hemisfério sul). No calendário romano, esse evento acontecia exatamente em 25 de dezembro. Os romanos celebravam, na madrugada do dia 24, o "Nascimento do solis Invictus" como alusão ao alvorecer de um novo sol.
 Em cidades como Traveris, na Itália, foram encontradas figuras do pequeno Mitra e a semelhança com as representações cristãs do menino Jesus são incontestáveis. E, mais ainda: ele nasceu de uma virgem.
Ainda podemos associar o natal ao Yule, festa Wicca/Celta que retratava o nascimento da Criança-Sol.Durante a primeira grande expansão cristã, logo após a adesão do imperador Constantino, o catolicismo passa a adotar uma série de símbolos que já eram conhecidos por toda Europa e os adapta à sua crença nascente. 
A concepção virginal de longe não é  uma exclusividade dos cristãos: Ganesha, deus indú nascido assexuadamente a partir da poeira de Parvati, esposa de Shiva e o próprio Mitra, filho de Anahira.
Como era mais fácil adotar uma festa pagã já pronta do que idealizar toda uma simbologia para celebrar o Natal, os primeiros cristãos resolveram sincretizar essa festividade, transformando a data em uma celebração genuinamente cristã.(nunca na fé apostólica, mas sempre a de Constantino e seu cristianismo mitraico). O leitor mais atento já notou que o 25 de dezembro, em todas as religiões aqui citadas, celebra o nascimento de uma figura que simboliza o sol (luz) e combate as trevas. O Jesus de Constantino, o Mitra dos persas, Hórus dos egípcios, a Criança-Sol celta etc.
Meus amados a religião de Constantino foi fundada de uma maneira que pudesse unir todas as crenças da época, ele queria unir o povo para dominar, ele nunca se converteu a nada, mais sim formou uma religião para poder dominar , o povo. Mandou matar seu filho Crispo pela simples acusação da madrasta. Mandou sufocar no banho sua mulher Fausta. Estes e muitos outros crimes.
Foi esse homem que,(disse que viu um sinal no céu que lhe deu poder para matar) que trouxe ao Cristianismo elementos que até hoje o adornam.

http://sacudirselosdogmas.blogspot.com.br/2009/11/las-dos-caras-de-constantino.html

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