Depois de ter feito uma aliança com Abraão exigiu o Deus bíblico que todo o seu povo se submetesse a circuncisão:
“Esta é a minha aliança […] que todo macho entre vós seja circuncidado. Tu cortarás a carne do teu prepúcio e isto será o sinal de minha aliança contigo e os teus. Assim, minha aliança será com a vossa carne para que seja aliança eterna. E o macho incircunciso cuja carne do prepúcio não tenha sido cortada, será exterminado, pois violou a minha aliança” (Gn 17:11,13-14;).
Sobre o texto alguns tópicos precisam ser enfatizados: O sinal da aliança era o corte do prepúcio do pênis. A aliança era eterna e a punição pela violação deste mandamento era a perda da própria vida.
O Deus bíblico parece ter verdadeira obsessão por esta prática, a palavra circuncisão, e outros termos relacionados como circunciso, incircunciso; aparecem mais de 100 vezes na Versão King James, que é uma obra bem traduzida dos manuscritos gregos e hebraicos. Se o sinal da aliança eterna era a circuncisão, por que o Deus bíblico não recomendou a prática para Moisés por ocasião da revelação dos dez mandamentos no monte Sinai?
Foi o Todo-Poderoso responsável pela eliminação de vidas só por terem violado uma prática que parecia tão importante, mas que o seu enviado Jesus nenhuma importância deu?
Primeiramente, antes de qualquer comentário me chama a atenção a bondade de um Deus que manda exterminar criaturas sem culpa pelo fato de não terem sido circundadas. Que culpa caberia a inocentes, se seus pais ou tutores ou senhores, não os tivessem circuncidadas? Sabendo que a instituição da circuncisão é divina por que então os cristãos de hoje não a praticam? Antes, porém pretendemos provar ainda que este hábito não é originário dos semitas judeus e árabes:
“Muitos escritores da antiguidade concordam em afirmar que foram os egípcios e os etíopes os inventores desta prática, mas no Egito, apenas os sacerdotes ou iniciados cortavam o prepúcio como sinal que os distinguia de seres humanos comuns. Os árabes de lá copiaram este costume. Na Etiópia , ainda hoje as meninas são circuncidadas. Deus ordenou a Abraão a matar todo aquele que não tivesse sido circuncidado, entretanto, este hábito não foi observado pelos judeus no Egito durante o período que lá estiveram e os seiscentos mil que o texto bíblico diz terem seguido Moisés no deserto, também não foram” (Dr. Léo Taxil, La Bible Amusante).
“Esta é a minha aliança […] que todo macho entre vós seja circuncidado. Tu cortarás a carne do teu prepúcio e isto será o sinal de minha aliança contigo e os teus. Assim, minha aliança será com a vossa carne para que seja aliança eterna. E o macho incircunciso cuja carne do prepúcio não tenha sido cortada, será exterminado, pois violou a minha aliança” (Gn 17:11,13-14;).
Sobre o texto alguns tópicos precisam ser enfatizados: O sinal da aliança era o corte do prepúcio do pênis. A aliança era eterna e a punição pela violação deste mandamento era a perda da própria vida.
O Deus bíblico parece ter verdadeira obsessão por esta prática, a palavra circuncisão, e outros termos relacionados como circunciso, incircunciso; aparecem mais de 100 vezes na Versão King James, que é uma obra bem traduzida dos manuscritos gregos e hebraicos. Se o sinal da aliança eterna era a circuncisão, por que o Deus bíblico não recomendou a prática para Moisés por ocasião da revelação dos dez mandamentos no monte Sinai?
Foi o Todo-Poderoso responsável pela eliminação de vidas só por terem violado uma prática que parecia tão importante, mas que o seu enviado Jesus nenhuma importância deu?
Primeiramente, antes de qualquer comentário me chama a atenção a bondade de um Deus que manda exterminar criaturas sem culpa pelo fato de não terem sido circundadas. Que culpa caberia a inocentes, se seus pais ou tutores ou senhores, não os tivessem circuncidadas? Sabendo que a instituição da circuncisão é divina por que então os cristãos de hoje não a praticam? Antes, porém pretendemos provar ainda que este hábito não é originário dos semitas judeus e árabes:
“Muitos escritores da antiguidade concordam em afirmar que foram os egípcios e os etíopes os inventores desta prática, mas no Egito, apenas os sacerdotes ou iniciados cortavam o prepúcio como sinal que os distinguia de seres humanos comuns. Os árabes de lá copiaram este costume. Na Etiópia , ainda hoje as meninas são circuncidadas. Deus ordenou a Abraão a matar todo aquele que não tivesse sido circuncidado, entretanto, este hábito não foi observado pelos judeus no Egito durante o período que lá estiveram e os seiscentos mil que o texto bíblico diz terem seguido Moisés no deserto, também não foram” (Dr. Léo Taxil, La Bible Amusante).
Do Livro Paradoxos da Bíblia by W.X.
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