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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Capítulo IV - O Quebra-Cabeças do Livro da Criação

  • No primeiro dia Deus criou a luz (Gn 1:3-5;).
    O sol (que faz a separação entre a noite e o dia) não foi criado até  o  quarto dia (1:14-19;).

  • As árvores foram criadas antes do homem (Gn 1:11-12, 26-27;).
    O homem foi criado antes das árvores (2:4-9;).

  • No início  não havia plantas, porque não havia chuva, no entanto um vapor subia da terra e regava toda a face da Terra. Regava o quê se não havia plantas? 

 “Não havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois nenhuma erva do campo tinha ainda brotado; porque o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra, nem havia homem para lavrar a terra. Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a  face da Terra” (Gn 2:5,6;).

            O homem foi criado antes dos pássaros (2:7-19;).

  • Os animais foram criados antes do homem (Gn 1:24-27;).
            O homem foi criado antes (2:7-19;).

  • O homem e a mulher foram criados ao mesmo tempo (Gn 1:26-27;).
    O homem foi criado primeiro, a mulher depois (2:7, 21-22;).

  • Deus encoraja a reprodução (Gn 1:28;).
Deus exige ritos de purificação logo após o parto, o que dá a entender   que tal ato é pecaminoso. O período de purificação após o nascimento
de uma menina é duas vezes maior do que do sexo oposto (Lv 12:1-8;).

  • Deus estava satisfeito coma a criação (Gn 1:31;).
    Deus não estava satisfeito com a criação. O que se contrapõe à idéia de um Deus onisciente (6:5-6;)

  • Conforme estes registros (Gn 2:4; 4:26; 12:8, 22:14-16; 26:25;), no texto original Deus já aparece como “Yahweh” muito antes do tempo de Moisés, mas... “Disse mais Deus a Moisés: Eu sou o Senhor. Apareci a Abraão, a Isaque e a Jacó, como o Deus Todo-poderoso, mas pelo meu nome, o Senhor (Yahweh), não lhes fui conhecido” (Ex 6:2-3;).

Nota: Ou Deus se esqueceu e cometeu um engano, ou quem escreveu o livro do   Êxodo não leu os registros do Gênesis.

  • Deus prefere a oferta de Abel e recusa a de Caim (Gn 4:4-5;).

Mas este texto diz que Deus não escolhe presentes:

“Pois,  não há no Senhor nosso Deus iniqüidade, nem acepção de pessoas, nem aceitação  de presentes” ( 2 Cr 19:7;).

  • Todas as criaturas, a não ser Noé e sua família, foram aniquilados pelo dilúvio (Gn 7:21;). Mas  havia nephilins (gigantes) também depois do dilúvio (Nm 13:33;).

  • Noé e sua família entraram na arca (Gn 7:7;).
    Neste versículo diz que eles entraram de novo (Gn 7:13;).

  • Terah tinha 70 anos quando seu filho  Abraão nasceu (Gn 11:26;).
    Terah  tinha 205  anos quando morreu, isto dá a Abraão na época de sua morte a idade de 135 anos (Gn 11:32;).

Nota: Mas Abraão  tinha na verdade 75 anos quando saiu de Harã depois da morte de seu pai (Gn 12:4; At 7:4;).

  • Deus promete à  Jacó que ele não mais seria chamado de Jacó, pois seu nome é Israel (Gn 35:10;).
           Mais tarde o próprio Deus o chama de Jacó (46:2;).
·         “No princípio Elohim criou os céus e a terra” (Gn 1:1;)
Neste primeiro verso da Bíblia já notamos um problema na tradução, o qual foi amplamente 
exposto por  Voltaire em seu “Dictionnaire Philosofique, ed. 1860, t. 13, p. 459:
Aquele que possui um pouco de instrução na língua hebraica não pode ignorar que o 
verdadeiro sentido deste texto é:No princípio os deuses criaram os céus e a terra”.  
A idéia de que os céus foram criados para a terra sempre prevaleceu entre os povos 
ignorantes do passado. É como se disséssemos que havendo Deus criado as 
montanhas e um grão de areia, criou aquelas para este e não o contrário”.
Você não precisa ser conhecedor da língua hebraica para deduzir isto, veja, por exemplo, 
a seguinte passagem, entre centenas de outras, onde Deus (Senhor) aparece  como Elohim, 
mas na verdade a palavra se refere a três homens, que são no sentido bíblico, anjos, para 
os quais aplica-se na Bíblia hebraica os termos: Malachim e Elohim. (Ver no apêndice o 
estudo – Os Nomes de Deus).
“Depois apareceu o Senhor (Elohim) a Abraão nos carvalhaes de Manre, estando ele 
assentado á porta da tenda no maior calor do dia. Levantou Abraão os olhos e 
olhou e viu três homens em pé na sua frente. Vendo-os, correu  da porta da tenda 
ao seu encontro e prostrou-se em terra” (Gn 18: 1-2;).
Esta passagem, bem como muitas outras do Gênesis, mostra os anjos  sendo adorados e, 
além disso, suas aparições são descritas como a do próprio Deus.

·         “Disse Deus: Haja luz! E houve luz. E viu Deus que era boa a luz e fez Deus 
separação entre a luz e as trevas” (Gn 1:3-4;).
       O que  significa separar a luz das trevas, sendo que as trevas são simplesmente a 
ausência da luz, elas começam onde a luz termina. Quem ignora que a luz vem do sol e 
que o sol é a fonte de onde ela irradia? Se o sol, no entanto foi criado somente no quarto dia, 
como poderia haver luz no primeiro dia? Sabemos que a Terra depende do Sol para produzir
vida e por ele é atraída para empreender seu movimento de translação, sendo assim é óbvio
que a sua criação foi posterior. Como poderia a Terra ter sido criada antes do sol, sendo 
ela um satélite deste?
        Esse erro se originou da idéia falsa que se fazia que a Terra fosse o centro do 
universo, por contrariá-la Galileu Galilei  quase foi levado para a fogueira. Hoje a 
astrofísica  nos mostra que antes do nosso Sol e da Terra milhões de sóis já existiam 
no espaço. Os teólogos tentaram salvar os seis dias da criação procurando interpretá-los
como eras geológicas, todavia, mais de um século atrás, já se sabia que eram arbitrários
os seis períodos geológicos atribuídos aos seis dias do Gênesis.
  • “Deus chamou a luz, dia e as trevas, noite. E foi tarde e a manhã, o primeiro
  • dia” (Gn 1:14-15;).
Como  vemos  o  primeiro  dia  já teve  tarde  e  manhã. Teria sido o primeiro dia, um
dia de 24 horas? Mas como se os luminares que controlariam o dia e a noite só seriam
criados no quarto dia?

  • Duas narrações da criação do homem:
“Então disse Deus: Façamos o homem a nossa imagem e semelhança [...]. Macho e
fêmea os criou. Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a. Dominai sobre 
os peixes, aves dos céus e sobre todos os animais [...]. Tenho-vos dado todas as ervas, 
bem como toda árvore em que há fruto que dá  sementes” (Gn 1:26,27,28,29;).
Você acabou de ler a primeira narração da criação do homem. O texto afirma que havia 
peixes, aves, répteis, enfim, a criação estava completa aquela altura, mas a seguir 
temos outra narração contraditória que diz:
“Não havia nem planta, nem erva do campo, nem homem para lavrar a terra. Formou
Deus o homem do pó da terra [...]. Não é bom que o homem esteja só.  Então o Senhor 
Deus fez cair um sono pesado sobre o homem [...]. Da costela que o Senhor Deus 
tomou do homem, formou a mulher [...]” (Gn 2: 5,7,18,21,22;).

        Nota: Você acabou de ler duas narrações sobre a criação do homem. A primeira 
faz parte de uma tradição mais antiga, a segunda faz parte de uma tradição mais
recente, um acréscimo que foi anexado posteriormente. Do capítulo 1 até 2:3 temos 
o texto mais antigo, a partir do verso 4 temos a interpolação posterior.

  • Jardim do Éden
“Deste lugar de delícias saia um rio para regar o paraíso, o qual dali se divide em quatro 
braços. O nome do primeiro Fisom e é aquele que torneia o país de Havilá, onde se 
encontra o ouro. E o ouro deste pais é ótimo; ali se acha também o bdélio e a pedra Ônix. 
O nome do segundo rio é Giom; este é aquele que torneia toda a terra da Etiópia. O nome,
porém, do terceiro rio é Tigre, que corre para banda dos assírios. E o quarto é o Eufrates” 
(Gn 2:10-14;).
Nota: O Dr. Léo Taxil, em sua obra La Bible Amusante escreveu: “A grande maioria dos 
comentaristas bíblicos reconhecem que o Pisom é o Araxe, o qual tem sua nascente num 
dos locais mais inacessíveis do Cáucaso. Com referência ao Giom  há um problema. Este
é o que rodeia toda a terra de Cuxe e de acordo com a Septuaginta e mesmo  a Vulgata latina, 
a terra de Cuxe (filho de Cão e pai de Nimrod), não é outra senão a Etiópia. Este rio não 
é outro senão o Nilo, que corre não na Ásia, mas na África e precisamente em sentido 
oposto ao Tigre e Eufrates, de sul á norte. Quanto ao Tigre e Eufrates, eles não provém de um
mesmo rio, ao contrário, formam o Chat-el-Arab que  se lança no golfo pérsico. Assim este 
imenso jardim do Éden abrangeria um imenso território de montanhas eriçadas, se tornando 
nos dias atuais uma das regiões mais inóspitas do globo. Conclusão: estes rios não são 
braços de um mesmo rio e além disso, entre as nascentes do primeiro e do segundo há 
milhares de quilômetros de distância. Portanto, mais um texto do Gênesis que me parece 
equivocado. ”
·         “Então disse o Senhor: não contenderá o meu espírito para sempre com o homem; 
pois este é mortal; os seus dias serão cento e vinte anos” (Gn 6: 3;).

Não se compreende como depois desta promessa atribuída á Deus, viveu Sem 600
anos; Arfaxade 438 anos; Sela 433 anos; Héber 464 anos; Pelegue e Réu 239 anos; 
Serugue 230 anos; Naor 148 anos e Terá 205 anos. O próprio Noé viveu mais de 900 anos
(Gn 11:10-25,32;).

·         “Por estes foram repartidas as ilhas das nações nas suas terras, cada qual segundo
a sua língua [...]” (Gn 10:5b;).

“Ora a terra toda tinha uma só língua...o povo é um e todos têm uma só língua”
(Gn 11:1,6;).

 Como pode no capítulo 10 haver terras com línguas distintas e no capítulo seguinte 
a terra voltar a ser de uma só língua? A dedução óbvia é que houve aí um erro na
ordem dos capítulos, nada mais do que isso. Uma contradição ocorrida pela desatenção 
se alguém. Só não me pergunte de quem!

·         “Foram estes os reis que reinaram na terra de Edom, antes que reinasse rei algum 
sobre os filhos de Israel” (Gn 36:31;).
Se o Gênesis tivesse sido escrito na época em que sustentam os teólogos cristãos, 
jamais este verso poderia estar contido nele. Como o escriba que o redigiu poderia 
adivinhar que dezenas de séculos no futuro a monarquia teocrática seria estabelecida 
em Israel? Esta passagem é mais uma prova de que o Gênesis foi escrito por ocasião do 
cativeiro na Babilônia.

O Gênesis Reinterpretado
Culturas mais antigas que a hebraica também possuem a sua cosmogonia, o seu registro
sobre a criação primordial. Segundo os indianos Deus criou um homem chamado Adama, 
uma mulher chamada Heva, e então descansou. Os sumérios, gregos, caldeus, assírios,
egípcios, chineses  tiveram seu Jardim do Éden e sua árvore da vida. Os persas, os 
povos da Mesopotâmia e do sul da Índia, todos tinham sua estória sobre a tentação do 
homem e a serpente astuta. Os chineses acreditavam que o mal caiu sobre a terra por 
desobediência de uma mulher. Até os habitantes do Taiti acreditavam que o primeiro
homem fora criado da terra, e a primeira mulher dos seus ossos.  A lenda da criação 
contida no Zend-Avesta, livro sagrado dos persas, tem um conteúdo idêntico ao Livro 
da Criação hebraico:
“Ormuz, o deus bom, colocou na terra o primeiro homem e a primeira mulher, Meshia e 
Meshiahé, destinados a viverem com todos os seres criados. Prometeu-lhes felicidade 
neste e no outro mundo, com a condição de o adorarem como o autor de todos os bens.
Durante muito tempo o casal se conformou com isso e suas palavras, pensamentos e ações 
eram puros e executaram  a vontade de Ormuz, mas um dia, o deus do mal, Ariman, 
apareceu-lhes sob a pele de uma serpente, os enganou pela habilidade de sua palavra 
e os fez adorá-lo. Desde então, suas almas foram condenadas ao inferno até a ressurreição. 
A vida tornou-lhes cheia de penas e de sofrimentos, um demônio  lhes trouxe uma fruta
sobre  a qual eles se atiraram sedentos. Foi a segunda fraqueza em conseqüência da qual, 
seus males dobraram, caminhando de tentação em tentação, de queda em queda, só 
conseguindo prover o sustento com muito esforço e fadiga”.  

O Épico da Criação Babilônica

 Em 1849 o arqueólogo Henry Layard encontrou na antiga capital dos assírios,  Nínive, 
na colina de Kuiundjik, o palácio de Assurbanipal  (884-859 a.C.), que abrigava uma 
biblioteca composta de milhares de volumes, os quais constituem a chave para a compreensão 
de toda a civilização assírio-babilônica. Seus volumes englobavam toda a sabedoria do
seu tempo: Ocultismo – filosofia – astronomia – listas dos reis – relatos históricos – literatura 
poética – canções e hinos sagrados. Composta na sua maioria de cópias dos originais 
babilônicos muito mais antigos. Um tesouro de valor incalculável que, devidamente 
acondicionado, partiu para a longa viagem de Nínive á Inglaterra e ao Museu Britânico.

 Enuma Elish, o texto da criação dos babilônios  está escrito em sete tabletes, 
cada um contendo de 115 á 170 linhas. Foi supostamente escrito no 12° século a.C., 
mas há também  aqueles que o dizem ser ainda mais antigo. O Dr. George Smith 
primeiramente o publicou em 1876 sob o título “O Gênesis Caldeu - texto Acadiano 
em antigo dialeto babilônico”. O acádico era a linguagem diplomática da época
do rei Assurbanipal, estas placas são cópias daquelas que se encontravam na 
biblioteca da Babilônia  no tempo do grande rei Hamurabi.

Pouco antes de 1900, nas sóbrias salas do Museu Britânico, os velhos textos 
começaram a narrar de novo, após uma pausa de dois mil e quinhentos anos, um 
dos mais belos poemas do antigo Oriente, a cantar pela primeira vez para os 
assiriólogos a epopéia de Gilgamesh, o rei de Uruk meio deus, meio homem.  Nela 
se encontram todos estes elementos: o dilúvio, a arca, os animais, a pomba que 
fora  enviada três vezes, e a montanha na qual a arca descansou. A obra da 
criação do deus babilônico está registrada em  seis tabletes de pedra. Na sétima o 
seu trabalho é exaltado. Assim entendemos que os sete dias da criação do 
Genesis bíblico achado na Bíblia se baseou nos registros babilônicos, cuja 
origem está nos registros sumérios. 

O Noé Sumério
      
 Na epopéia original, um clássico da literatura suméria, esculpido há 5 mil anos, 
lemos a história de Ziusudra, um herói que sobrevive a uma enorme enchente graças 
a sua devoção ao deus Enki. Esta Divindade teria decidido destruir a humanidade,
mas poupado o seu eleito e o aconselhou a levar consigo as sementes de todos 
os seres vivos. Ziusudra esperou sete dias, até soltar uma andorinha, um pombo e
um corvo para verificar se a água já havia baixado.

O Noé Babilônico

        Mil anos depois, esta lenda sumeriana ressurgiria em um mito da Babilônia, 
a epopéia de Gilgamesh, relato da vida de um rei sumério que governava a cidade 
de Uruk. Neste relato, idêntico ao anterior, o personagem Ziusudra reaparece como 
Utnapishtim, o deus Enki como Ea. Qualquer semelhança entre os relatos mesopotâmicos 
  com   o do Gênesis  não é considerado mera coincidência pelos estudiosos.
    
 A epopéia de Gilgamesh pertence aos tesouros culturais de todas as grandes nações 
do antigo Oriente. Sem dúvida a redação original desta narração, o mundo deve aos 
sumérios, cujo povo erigiu a primitiva Ur. Gilgamesh, diz  a inscrição cuneiforme da 
tabuinha XI da Biblioteca de Nínive, está decidido a assegurar sua imortalidade e 
empreende uma longa e aventurosa viagem a fim de encontrar seu antepassado 
Utnapishti, do qual espera saber o mistério da imortalidade, que os deuses lhe conferiram. 
Chegando a ilha onde vive Utnapishti, Gilgamesh interroga-o sobre o mistério da vida 
e  este conta-lhe que viva em Shuruppak e era um fiel adorador do deus Ea.
Quando os deuses tomaram a resolução de exterminar a humanidade por meio 
de uma inundação, Ea avisou-lhe dando a seguinte ordem:

Homem de Shuruppak: destrói tua casa e constrói um navio. Abandona as
riquezas despreza os bens e salva a vida! Introduza toda sorte de semente de
vida no navio que deves construir, as medidas devem ser bem tomadas”.

A fim de facilitar a comparação entre a narração bíblica com Noé e a de 
Gilgamesh com Utnapishti examine o Gênesis (capítulo 6 até 8:21;). Segue a narração babilônica:

“No quinto dia tracei sua forma., sua base media doze Iku (três  mil e quinhentos 
metros quadrados).
Suas paredes mediam dez gar de altura cada uma (seis metros).
Dei-lhe seis andares. Joguei no forno seis sar (medida desconhecida) de breu.
Tudo que eu tinha carreguei  e toda a sorte de semente de vida.
Coloquei no navio toda a minha família e parentela.
Toda cólera  de Adad chega até o céu, toda a claridade se transforma em escuridão.
Seis dias e seis noites sopra o vento, o dilúvio, a tempestade do sul assola a Terra.
Quando chegou a sétimo dia, a tempestade do sul, o dilúvio, foi abatida.
O mar se acalma e fica imóvel, e toda a humanidade se transforma em lodo.
Abri o respiradouro e a luz caiu no meu rosto. O navio pousou no monte Nisir.
O monte Nisir prendeu o navio e não o deixou flutuar.’ 

Heróis Diluvianos da Mesopotâmia

Ziusudra (sumeriano), Atrahasis (acadiano), Utnapishtim (babilônico) são os 
principais heróis diluvianos. Embora cada versão tenha elementos distintos, 
há muitos elementos comuns em cada versão. A mais antiga versão do mito 
do dilúvio foi preservada em fragmentos que datam de 2600 a.C., são 
as mais antigas literaturas conhecidas. Acredita-se que estas influenciaram
diretamente o Livro da Criação hebraico.

Os babilônios, assírios, persas, hititas e  egípcios, leram e contaram esta história 
uns aos outros (Werner Keller – E A Bíblia Tinha Razão, p. 46.)”.  
               
Extraído do Livro PARADOXOS DA BIBLIA.