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quinta-feira, 21 de junho de 2012

PAGANISMO & CRISTIANISMO

A seguinte  lista de palavras falam da forte influência pagã na mentalidade cristã. Por quê estes nomes foram adotados e como explicar a presença deles tão enraizadas no cristianismo? 

A etimologia destas palavras são confirmadas por enciclopédias e dicionários. Muitos autores pesquisaram e tiveram a mesma conclusão, muitos termos e crenças  que aparecem na Bíblia e na teologia cristã tiveram a sua origem no paganismo. 

 Muitas fontes foram examinadas, mas a lista é baseada na pesquisa  feita por C. J. Koster, a qual não difere muito das de outros autores.

Deus

O termo é usado para qualquer deidade. Não é um nome próprio, mas um título indicando alguém acima da norma, incomum.  

Também usado para elevar o status de governantes no passado como os faraós e os imperadores, não só entre os romanos, mas na China e também no Japão, onde até o dia de hoje o descendente real  é visto como divindade. 

Zeus, conhecido também como Zeus-Pater, de onde vem a expressão Deus-Pai toma o seu nome da versão indiana, Dyaus Pitar.  

 Dyaus Pitar está relacionado por sua vez a divindade egípcia  Ptah. Então  Zeus,  transformou-se em Dio no italiano,  Dei no latim,   Deus no português  e Dios em espanhol. 

Dyaus Pitar transformou-se em Júpiter na mitologia romana.

 Na mitologia egípcia, Ptah, o Pai, é o deus-força, e o sol era visto como o representante visível de Ptah que traz a vida eterna à terra.

Há três  categorias de adoradores: 

1. Politeísta – alguém adora ou tem fé m muitos deuses.

2. Henoteísta – Alguém que adora ou tem fé em um deus, mas reconhece que há outros deuses.

3.  Monoteísta – Alguém que adora ou tem fé em um único Deus (cristão, judeu, islâmico).

 Obs.: “No entanto para judeus e islâmicos o Deus cristão por ser trino, não é visto como Deus único. O monoteísmo destes grupos é absoluto, enquanto que o dos cristãos é composto”.

A palavra inglesa GOD veio do  hebraico “GD”, que com os pontos vocálicos massoréticos se torna “Gad”, que era a divindade sírio-cananeu da boa sorte. No hebraico “Deus” é geralmente traduzido por “Elohim”, que é plural de El. De acordo com Zachariah Sitchin nos seus vários livros, “Elohim” literalmente quer dizer “aqueles que desceram”. El, a forma singular, era o deus supremo do panteão fenício, cananeu e sírio, a sua esposa era Asherat e seu filho Baal, que formavam uma tríade.   

         

         Senhor

Este título era  aplicado a todas as deidades, quer pagãs ou não, na antiguidade Kurios é Senhor no grego, dominus no latim. Dominus/Domus/Dom eram termos usados como sinônimos para o deus Júpiter. Domus também significa “casa”, ou o “céu cósmico”, isto explica porque as igrejas, palácios reais e governamentais  em  muitos países têm seus domos com motivos angelicais. No hebraico Adonai (meu Senhor), é um termo aplicado inúmeras vezes na Bíblia.

Yahweh

Sua origem é judaica. Ele era o deus criador das tribos do sul de Israel que suplantou o deus El das tribos do  norte e se tornou o supremo Yahweh (YHWH).  Durante a ocupação helenística, o santuário de Yahweh no Monte Gerizim na Samaria (reino do norte) foi re-dedicado a Zeus. O sentido mais próximo deste tertragrama   é “Eu Sou”.

Kris - Cristo 

Na verdade, o nome Cristo que tem suas raízes na palavra indiana Kris, que dizer sol. O nome Jesus é a forma grega de Yeshua, Josué no português.  O nome Jesus tem origem  do termo egípcio Iusa e Iesu um dos nomes de Hórus. Esus também era para os celtas o nome do símbolo que representava a luz e a perfeição. Segundo o Rev. Taylor, na obra Asian Research,  o título Cristo em sua forma judaica significando ungido (Mashiah) era usado por todos os reis de Israel. A palavra Christos era confundida na Grécia antiga  com o nome próprio Chrestos, que significa “bom”. Não há dúvida  que os autores pagãos e cristãos  no primeiro e segundo séculos a.C., usaram as seguintes  palavras como sinônimas: “Christus-Chrestus-Christiani-Chrestiani”. 

De acordo com a Real Encyclopedie, a palavra “Chrestos”, pode ser vista num afresco no vaticano. Osíris, o deus sol egípcio, era reverenciado como “Chrestos”, assim com foi Mithra. Na sinagoga dos marcionitas no Monte Hermon, construído no terceiro século d.C.,  o termo Chrestos aparece, pois era usado pelas pessoas comuns naquele tempo.O nome "Jesus Cristo" não foi adotado formalmente em sua forma atual até o  primeiro concílio   de Nicéia,  isto é, em 325  E.C. 
Iusa-Iesu- Yeshua - Jesus
Jesus é a forma Latina de Yeshua (hebraico) e Iesous (grego). No dicionário léxico Grego-Inglês de Liddell e Scott, estes termos estão relacionados ao deus da cura Iesous e a deusa da cura Ieso. Asclepius, o pai de Ieso, era também uma divindade da cura, seu pai era Appolo.   A abreviação comum para Iesous era IHS, que era o nome misterioso de Bacchus e Tammuz. Ambos eram conhecidos como “deus peixe”. Jesus também estava associado ao peixe e assim estes nomes eram usados como sinônimos Jesus/Iesous/Ichthus (peixe). Ichthys era  Dagon,  o deus peixe da Babilônia, que era um outro nome para Bacchus e Tammuz.

A palavra piscina é latina e era usada para pia batismal no início da era cristã, os novos convertidos eram chamados de pisciculi (peixinhos). Buddha também foi conhecido como “pescador de homens” na Índia.  Nas culturas egípcias, célticas, indiana, mesopotâmica e persa, o peixe era um símbolo significativo. O acessório, que lembra a boca de um peixe, usado na cabeça pelos sacerdotes  babilônios  se tornaram mais tarde a mitra do bispos e papas católicos. O costume de se comer peixe na sexta-feira santa também vem daí. A sexta-feira era o dia de Ishtar/Nina/Isis/Vênus, e durante a páscoa pagã o peixe era comido em honra destas divindades. A importância do peixe como símbolo se devia á proximidade da era astrológica de peixes. Adar, o mês judaico da páscoa, corresponde ao signo de peixe do zodíaco.   

 

Set-Satã

O inimigo principal de Hórus  era Set , donde vem o termo Satan - Satanás, que quer dizer inimigo no grego. Hórus luta com Set da mesma maneira que Jesus luta com Satan, passando 40 dias no deserto. 

Betanu-Betânia

Do mesmo modo, Betânia, local da multiplicação famosa dos pães vem de  Bethanu que era a uma  cidade egípcia. 


Pago-Pagão

O que significa a palavra pagão e quem determina o que ela é? O Oxford English Dictionary, bem como outros, registra que o termo pagão se refere àqueles  que estão fora da religião cristã, judaica e muçulmana. Basicamente, é qualquer um que não acredita no Deus único, mas que adota uma visão politeísta. Na Bíblia a palavra gentil sempre aparece com o mesmo sentido. A palavra latina “pago - campo” é a origem do termo pagão, aí uma referência clara aos povos que cultuavam a natureza. 

Amém  

Comumente, aceito com o significado de “assim seja”, tanto no grego como no hebraico. Na mitologia egípcia, Amen/Amen-Ra era o deus da vida e da criação que tinha os mesmos atributos do deus grego Zeus.  Amen-Ra é o resultado da união da divindade  Amen com o deus solar de Tebas “Ra”.  

Bíblia 

A palavra se refere a livros ou rolos. A palavra Bíblia começou a ser introduzida, segundo o Dr. Richardson, a partir do ano 400 a.C. O termo era usado para qualquer documento. Originalmente, todos os documentos eram escritos em papiro. O junco do qual era feito o papiro egípcio  era importado do porto fenício de Gebal, ao qual os gregos chamavam de Byblos  (cidade natal de Filo de Alexandria). O Egito fez muito comércio com Byblos e o inevitável aconteceu. O Egito deu a uma de suas cidades o nome de Byblos. Assim Byblos passou a ser sinônimo de “papiro” e conseqüentemente de “escrituras”. Byblos também era uma deusa na mitologia grega, neta de Apollo e relacionada à Vênus, que também era conhecida como Afrodite e vários outros nomes.  

Igreja

Os dicionários geralmente dão o significado desta palavra como “ajuntamento, congregação, assembléia”, ou “um grupo de cristãos”. O termo grego “ekklesia”, significa “chamados fora, os que fazem parte de um ajuntamento ou encontro”. A palavra equivalente no hebraico é “gahal”, significa “uma assembléia ou congregação”.

  O termo grego “Kuriakon”, que significa um templo, edifício ou a casa de  Kurios (Senhor). Kurios é a forma grega do termo latim “Dominus”. Esta palavra era usada também para o deus Júpiter. No sânscrito indiano “Domina” era a deusa mãe Kibelle (Cibele), que também era conhecida como deusa da sensualidade como tantas outras (Byblos/Afrodite/Venus/Juno/Isis/Diana/Roma etc.). 

A origem da palavra inglesa “church”, é  atribuída a raiz anglo-saxônica “Circe” (pronunciada Kirke), que era a deusa grega, filha de Hélios, a deidade solar, comparada a Ishtar. “Curche/Kurke”  era também  na mitologia eslava uma divindade a quem um galo era sacrificado no festival da colheita. 

Cruz

A cruz “T” é geralmente reconhecida como a cruz sacrificial para os cristãos. No entanto era usada muito antes do cristianismo como uma referência a “Tammuz”, observe que  um dos meses hebraicos leva este nome.  A cruz egípcia é representada pelo hieróglifo “ankh”, símbolo da vida eterna.  A 19ª  letra do alfabeto grego “Tau” tem a forma de uma cruz, “Tau” lembra o termo chinês “Tao” cuja definição é complexa, uma referência a lei que rege todas as coisas; muito similar ao “Theo” grego que  significa Deus, que por sua vez se parece com a palavra asteca para deus, “Teo”.       
       
Vários tipos de cruz eram usadas muito antes do cristianismo. O deus Bacchus  também aparece associado a elas. No ano 134 a.C., na Síria, a cruz já era usada com um símbolo de vitória sobre a morte. No antigo culto pagão romano as virgens sacerdotisas já usavam cruzes em um colar em volta do pescoço  como as freiras de hoje. A Catholic Encyclopedia declara que ela foi adotada pelo cristianismo como autêntico símbolo da fé cristã. Uma cruz era usada pelos babilônios com o símbolo do seu deus-solar. O Dr. Koster cita a Encyclopaedia Britannica: “Nas igrejas egípcias, a cruz foi adotada como símbolo pagão da vida, emprestada pelos cristãos e interpretada da forma pagã”. 

Depois da suposta visão da cruz que Constantino teve, ele a promoveu. O lábaro criado por ele foi inspirado no emblema do deus do céu caldeu que era definido como “Pai Sol Eterno”.  A cruz aparece  nas moedas do general Ptolomeu III que governou o Egito  (247-222 a.C.). No cristianismo a cruz é o símbolo da morte de Jesus pelos pecados do mundo. O que muitos cristãos não sabem é que a palavra cruz aparece nos textos ditos originais como “stauron”, cuja definição é “estaca ou poste; o que não dá lugar a idéia de um outro acessório qualquer na posição horizontal”.   

Pomba

É usada como símbolo do “espírito santo”. Por muito tempo foi símbolo de Ishtar/Astarte/astoreth. Era o emblema sagrado das grandes mães que assumiram o título de “Rainha do Céu”. A doutrina da trindade formulada no concílio de Nicéia no ano 325 d.C., deu lugar para que muito séculos depois a pomba aparecesse como símbolo da terceira pessoa da trindade.   

Glória

Há três definições atribuídas a esta palavra: 

1- No simbolismo religioso é a completa emanação da luz divina.

 2- A qualidade de estar radiante como a luz do sol. 

3-  O estado de um ser santificado onde há a presença de auréola e nimbus. 

O termo grego para glória  “doxa” é usado significando “prestígio, estima e reputação”. O termo hebreu usado é “kabad”, que significa “rico em estima”.  Glória era uma deusa romana que era a personificação da fama, ela se apresentava num circulo onde apareciam os signos zodiacais, aí pode estar a origem do halo luminoso como símbolo de santidade. 
 
 Natal

“O natal não se encontrava entre as primitivas festas da igreja”. The Catholic Encyclopedia.

“A primeira menção da celebração do natal ocorreu em 336 d.C., num primitivo calendário romano”. The World Book Encyclopedia.

“O dia do nascimento de Jesus não pode ser determinado pelo N. T., nem, tampouco, por qualquer outra fonte. Os pais da igreja dos três primeiros séculos não falam de qualquer observância desta festa” (Encyclopedia of Biblical, Theological e Eclesiastical Literature, de Mcclintock e Strong).

Visto que o mês de dezembro é frio e chuvoso na Judéia esta não foi a data do nascimento de Jesus, a Enciclopédia Americana diz o seguinte a respeito do dia 25 de dezembro:

“Esta data não foi estabelecida no ocidente senão por volta de meados do quarto século e no Oriente, até cerca de um século depois. É impossível separar o natal de suas origens pagãs. A festa favorita dos romanos era a das saturnais, que começavam em 17 de dezembro e findavam com o aniversário do deus-sol Mithra (natalis solis invictus), em 25 de dezembro. No quarto século , autoridades da igreja de Roma decidiram que esta data seria um dia excelente para celebrar o nascimento de Jesus ”.

The World Book Encyclopedia declara: “Os antigos romanos realizavam suas celebrações de fim de ano em honra à saturno, seu deus da colheita, e Mithra (deus-sol persa). Em 25 de dezembro de 274, o imperador romano Aureliano proclamou Mithra, o principal padroeiro do império. Esta data era considerada data de nascimento deste deus persa ”.

Páscoa

O nome usado para esta festa cristã em países de língua inglesa (easter), está ligado á  deusa Ishtar. No oitavo século este nome foi transferido ao cristianismo europeu pelos anglo-saxões. Há outros elementos pagãos  envolvidos na páscoa, além de celebrar-se a ressurreição de Jesus. À ela foram acrescentados símbolos e costumes originários de povos antigos que serviam a diversos deuses.

Abraão

Nasceu na cidade de Ur dos sumérios, isto explica a origem de grande parte do pensamento hebraico. Ele era portanto, sumério e não hebreu como muitos pensam. Na língua suméria escrevia-se Ab-Ramu, há nesta palavra uma origem provável que nos remete á India, lembramos de Brahma e Rama.

Moisés

O maior historiador egípcio, Manetho  (III séc. a.C.) escreveu:

Moisés, da tribo de Levi, foi iniciado em Heliópolis e se tornou alto sacerdote  da irmandade criada pelo faraó Amenófis IV (Akenaton), ele adaptou as idéias do seu povo á ciência e filosofia egípcia.

 A origem do seu nome pode estar ligada ao sufixo egípcio  “mses”, que está presente  nos nomes de alguns faraós: Kamósis (17ª dinastia), Amósis, Tutmósis (18ª dinastia), Ramsés (19ª– 20ª dinastias). Seu  provável significado  é “filho de”. A célebre história bíblica de Moisés e da cestinha é considerada um plágio da lenda do rei Sargão, o fundador da dinastia de Accad, em 2369 a.C. A semelhança é des-concertante, no texto bíblico lemos sobre Moisés:

“Mas, não podendo tê-lo escondido, tomou um cesto de junco e selou-o com betume e pez; e meteu dentro o menino e expô-lo num canavial junto da margem do rio”. (Gn 2:3;)

A lenda do rei Sargão também fala do seu nascimento em mesmas circunstâncias, segunda as placas de barro neo-babilônicas do primeiro milênio a.C., não confundir este com os da dinastia assíria que vieram depois dele. Os textos cuneiformes trazem a seguinte narração:

 “Eu sou Sargão, o rei poderoso, rei de Akkad. Minha mãe era uma sacerdotisa de Emitu, meu pai eu não conheci. Minha mãe me concebeu, deu-me á luz em segredo; colocou-me numa cestinha de caniços, calafetou a tampa com betume e me colocou no rio. O rio me levou até Akki, o aguadeiro, que me adotou como filho e me criou”.
Werner Keller – E a Bíblia Tinha Razão -  Pág. 134.

Uma lenda indiana também fala de  Krishna sendo colocado por sua mãe em um barco de junco e abandonado em um rio e é  descoberto por uma outra mulher.  Além disso,  há a presença de um personagem com nome semelhante à Moisés  em muitas regiões no oriente antigo. Vem da Babilônia o termo Nemo, e o legislador. Mises é encontrado na Síria e no Egito. Na verdade grande parte do código de leis , que aparece como tendo sido revelados à Moisés, são simplesmente uma repetição do código babiloniano de Hamurabi e do código de Manu dos indianos. Como muitos dos personagens bíblicos, Noé é também um mito. 

 Demônio 

O termo demônio tem a sua origem em Daemon: dae (espírito) + Amon (deus sol egípcio), na Grécia antiga era a palavra empregada para “espíritos desencarnados” e até para anjo da guarda. 
 
Ester 

Personagem de um livro do Velho Testamento é inspirado no nome da deusa Ishtar, também conhecida por Astarte e Astoreth, do qual também  vem o termo Easter, páscoa em Inglês. 

Simbolismo do número 12  na Bíblia:

12 Signos = 12 Patriarcas= 12 Tribos = 12 Apóstolos  

 Houve 12 discípulos, 12 patriarcas. O número 12 vem dos 12 signos astrológicos da astrologia babilônica.

São 12 as tribos de Israel. 12 apóstolos de Jesus.

12 pedras Elias usou para construir  um altar para Yahweh (I Reis 18:31;).

Em I Reis 19:19; Elias encontrou Eliseu arando a terra com 12 juntas de boi.

No apocalipse (4:4;)  está escrito sobre os 24 tronos e 24 e quatro anciões  (2 x12).

Pesquisa feita por W.X.

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